Policial

Justiça decreta prisão preventiva de homem por homicídio de cozinheira em hotel de Campinas

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O Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu a denúncia do Ministério Público e decretou, nesta quarta-feira (26), a prisão preventiva do suspeito pelo assassinato da cozinheira Renata da Silva Teles em um hotel de Campinas no Natal de 2023.

Este crime seria o segundo cometido por ele, que já havia sido condenado pelo homicídio de sua namorada em 2018. Ele agora enfrenta acusações pelo novo crime, com agravantes de meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e roubo do celular dela. O homem estava cumprindo uma pena de 12 anos pelo feminicídio anterior e, em agosto de 2023, obteve progressão ao regime semiaberto e o direito ao benefício da saída temporária. Foi durante uma dessas saídas que ele conheceu Renata em um bar.

O criminoso levou Renata para um hotel na tarde de 24 de dezembro e saiu na madrugada do dia seguinte, alegando que iria comprar fraldas. O corpo dela foi encontrado quando funcionários entraram no quarto após o fim da diária.

Dias após o crime, ele retornou ao presídio e confessou o novo assassinato. Ele foi indiciado por homicídio, o que resultou na regressão de seu regime para o fechado. Segundo a Polícia Civil, ele alegou não lembrar como o crime ocorreu.

Sobre o homicídio em 2018

A mulher assassinada em 2018, Mara Helena dos Reis, tinha 51 anos na época. O crime ocorreu em Ribeirão Pires (SP) no dia 24 de dezembro, e o assassino se entregou na manhã de 26 de dezembro em Juquitiba. Ele admitiu ter matado Mara com uma faca de cozinha após consumir drogas, durante uma discussão por “motivo fútil”, conforme o boletim de ocorrência.

A prisão preventiva foi decretada e, em 2021, foi condenado pelo Tribunal do Júri. Em agosto de 2023, ele conseguiu a progressão para o regime semiaberto devido ao bom comportamento no presídio.



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