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Estado atrasa Ponte de 78 milhões em Hortolândia

Em nota a Prefeitura de Hortolândia informa que a Ponte Estaiada é parte integrante do complexo viário do Corredor Metropolitano Noroeste Biléo Soares. A estrutura faz parte do traçado das obras remanescentes, de responsabilidade do Governo Estadual. A obra que cabe ao município está 100% concluída desde o primeiro semestre deste ano. Foram investidos R$ 78 milhões na obra.

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A EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) já anunciou a retomada dos trabalhos de continuidade do Corredor para que a ponte seja interligada ao sistema viário. As obras acontecem em parceria com a Prefeitura. A Administração Municipal, além de fiscalizar o andamento dos trabalhos, realiza desapropriação de áreas por onde passará a continuidade do traçado. Além disso, o traçado que será completado a partir de agora foi sugerido pela Administração Municipal.

 O edital que homologa a licitação para a obra foi publicado no dia 10 de setembro, a ordem de serviço já foi emitida e a EMTU iniciou o trabalho de topografia no local das obras. A primeira etapa a ser executada, segundo informe da EMTU, é a construção de uma estação de transferência na avenida Olívio Franceschini. O prazo de obras é de 18 meses.

 A parte do Corredor que será finalizada inclui obras a partir da avenida Olívio Franceschini, no sentido Campinas, onde o traçado será interligado à Ponte Estaiada por meio de um cruzamento na altura da avenida da Emancipação. Da ponte, o trajeto prossegue pela rua Antônio Costa dos Santos, no Jardim Nova América, até o entroncamento com a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre de Proença (SP-101), na altura do Jardim Nossa Senhora de Fátima. A partir daí, a proposta é que a concessionária Rodovias do Tietê crie um dispositivo de acesso à Rodovia.

PONTE ESTAIADA

 A ponte tem 700 metros de extensão, 16,9 metros de largura e 75 metros de altura. O eixo de integração começa na rua João José da Silva, no Jardim Santa Rita de Cássia, e faz interligação com a Avenida Projetada, no Jardim Nova América. A estrutura de sustentação é formada por 16 cabos de aço, os estais, fixados na base e no mastro da ponte.

 A via faz a travessia sobre as lagoas de contenção de enchente, também em construção pela Prefeitura às margens do Ribeirão Jacuba, na região do Jardim Carmem Cristina.

 O projeto da Ponte Estaiada é financiado pelo banco venezuelano CAF (Cooperação Andina de Fomento), que emprestou para a Prefeitura US$ 22,1 milhões. A operação financeira tem o aval do Governo Federal, avalista da Administração Municipal.

Thiago Alves



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