Capacitação em identificação de carrapatos aumenta prevenção da Febre Maculosa em Hortolândia

A identificação correta de carrapatos é fundamental para a prevenção da Febre Maculosa, uma doença grave que pode ser transmitida por meio da picada desse aracnídeo. Em Hortolândia, as equipes de saúde da Prefeitura estão intensificando suas capacitações para enfrentar esse desafio. Recentemente, veterinários da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) participaram de um treinamento especializado, promovido pela Coordenadoria de Controle de Doenças/Vetores, anteriormente conhecida como SUCEN.

Durante a capacitação, a veterinária Tosca de Lucca Benini Tomass explicou que a atividade incluiu a utilização de microscópios para observar as diferentes espécies de carrapatos. “Aprendemos a utilizar chaves de identificação, que são características de membros e partes do corpo dos carrapatos. Saber distinguir essas características é crucial para identificar corretamente cada espécie”, afirmou.

Essa formação é a última de uma série de capacitações realizadas pela UVZ sobre carrapatos. Na semana anterior, as equipes participaram de um treinamento de pesquisa acarológica, que visa detectar a presença de carrapatos em áreas verdes públicas da cidade.

A Febre Maculosa, conforme informações da Vigilância Epidemiológica de Hortolândia, é causada pela picada de carrapatos infectados com uma bactéria. Os carrapatos são comuns em ambientes com vegetação, como matas e áreas próximas a corpos d’água, onde podem se agarrar a animais como capivaras e cavalos.

Os sintomas da Febre Maculosa podem aparecer entre quatro e cinco dias após a infecção e incluem febre alta, dor de cabeça, náusea e manchas vermelhas nas extremidades. A doença pode ser fatal, por isso a Vigilância recomenda que qualquer suspeita de infecção leve a pessoa a buscar atendimento médico imediato e evita automedicação.

Até o momento, o município não registrou casos da Febre Maculosa neste ano, embora tenha ocorrido um caso importado no ano passado, que resultou em óbito. Em 2022, não houve relatos da doença.

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