A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (29) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. O valor mínimo é de R$ 600, mas com o adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 682,56. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa alcança 20,83 milhões de famílias neste mês, com um gasto total de R$ 14,2 bilhões.
Além do benefício mínimo, são pagos três adicionais: R$ 50 para mães de bebês até seis meses, R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e R$ 150 para famílias com crianças até 6 anos. As informações sobre as datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem.
Desde o início deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso, conforme estabelecido pela Lei 14.601/2023. O Seguro Defeso é destinado a pescadores artesanais impedidos de exercer a atividade durante a piracema.
A integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) resultou no cancelamento de cerca de 600 mil famílias este mês por não se enquadrarem nas regras de renda. Em contrapartida, 500 mil novas famílias foram incluídas, um recorde para um único mês. A política de busca ativa, que identifica e inclui famílias vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, impulsionou essa inclusão.
A regra de proteção, em vigor desde junho do ano passado, beneficia cerca de 2,83 milhões de famílias em julho. Esta regra permite que famílias com membros que conseguiram emprego e melhoraram a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio é de R$ 371,99.
Neste mês, não haverá pagamento do Auxílio Gás, que é realizado bimestralmente e retornará em agosto. O Auxílio Gás é destinado às famílias cadastradas no CadÚnico com pelo menos um membro que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC), dando preferência a mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica.
