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Mostra “MAC Em Casa” apresenta espetáculos de dança e consciência corporal

A dança toma conta do primeiro dia da programação da “MAC (Mostra de Artes da Cena) Em Casa”, realizada pela Prefeitura de Hortolândia, que começa nesta quarta-feira (09/12), às 19h. Em razão da pandemia do Coronavírus, para evitar aglomeração, a mostra será online. O público poderá conferir as apresentações no canal do YouTube da Secretaria de Cultura, acessível por este LINK. 

Serão apresentados 18 espetáculos, sendo nove de dança contemporânea e nove de consciência corporal. As apresentações serão encenadas por aprendizes dos cursos profissionalizantes (Formações Culturais) de dança e de teatro, ministrados pela Prefeitura. Os espetáculos têm classificação etária livre. 

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A programação começa com os espetáculos de dança contemporânea “Onde estão minhas raízes?”, “‘Ninguém’ entre aspas”, “Me permita”, “Sentindo Assim”, “Me conta da sua janela”, “Devaneios da madrugada”, “Im-Pulso”, “Fim do Mundo” e “Dança para o fogo”. 

Na sequência, serão apresentados os espetáculos de consciência corporal “Estudos em Consciência Corporal”, “Aire”, “Este é meu corpo”, “Meu corpo, meu espaço, meu abrigo!”, “Me sinta em movimentos”, “Processo lúdico – peso”, “Permita-se”, “Estudo de oposição”, “Respire”, e “O equilíbrio me fortalece”. 

A programação completa da “MAC Em Casa” está disponível no site da Prefeitura de Hortolândia, por meio do link http://www2.hortolandia.sp.gov.br/images/banners/documentos/MAC.em.Casa.pdf.

Confira abaixo a programação e as sinopses dos espetáculos desta quarta-feira (09/12) da “MAC Em Casa” (fonte: Secretaria de Cultura):

Espetáculos de Dança Contemporânea:

“Onde estão minhas raízes?”

Atuação, concepção, direção e edição do vídeo: Fernanda Aquino

Orientação: Cibele Ribeiro

Sonoplastia: Yasmin Aquino

Figurinos: Fernanda Aquino e Caroline Moreira

Arte-educadora: Cibele Ribeiro

Sinopse: Esqueça sua mente. Ela mente. Encare você, aceite seu corpo, cultive suas raízes, faça seus passos e ocupe seu espaço! Foi inspirado nas crenças indígenas, na força e persistência que eles têm e na espiritualidade.

Classificação etária: livre 

Duração: 4min21s

 

“‘Ninguém’ entre aspas”

Atuação, concepção, sonoplastia, figurino, direção e edição do vídeo: Leila Kawanishi

Orientação: Cibele Ribeiro

Sinopse: “Ninguém” entre aspas surgiu de uma necessidade interna da junção entre a pintura “Os amantes”, do artista plástico belga René Magritte (1898-1967), a cena inicial do filme “Beleza Americana” e a experiência como espectadora do espetáculo “Tragédia” (“Tragédie”), do coreógrafo francês Olivier Dubois, exibido na Bienal Sesc de Dança, em 2014. Entre si, os recortes trazem reflexões sobre o desajuste, a padronização e a falta de vida e verdade nos atuais corpos nossos.

Classificação etária: livre 

Duração: 5 minutos

 

“Me permita”

Dramaturgia: German Andres Secreto

Atuação, figurino, sonoplastia e direção: German Andres Secreto

Orientação: Cibele Ribeiro

Sinopse: Estou aqui, vivo, mas não estou como queria e me movo como posso, na direção do possível, não sou parte de mim, mas parte de um todo, estou completo em pedaços que me fazem ser, um homem. Assim vivo neste mundo e isso me inspira!

Classificação etária: livre 

Duração: 3 minutos

 

“Sentindo assim”

Atuação, figurino, edição e direção: Luiza Isabela

Orientação: Cibele Ribeiro 

Sinopse: Em meio a portas, janelas e paredes, nos limitaram no nosso próprio lar, como lidar com o mundo todo lá fora e nós só aqui dentro, a se guardar? Interpretação de um momento de quarentena. 

Classificação etária: livre 

Duração: 2min20s

 

“Me conta da tua janela”

Atuação, sonoplastia, edição e direção: Arianderson Martins

Orientação: Cibele Ribeiro

Sinopse: “Me conta da tua janela, me diz que o mundo não vai acabar”. Motivado por essa frase, da música “Me conta da tua janela”, da dupla Anavitoria, que dá título ao espetáculo, foi criada a cena, tendo como disparadores criativos os pensamentos e reflexões que o isolamento social causou ao artista. A janela metaforiza essa impossibilidade do contato, mas também é a figuração das “janelas” de sites e aplicativos, cujos se tornaram tão presentes durante esse mesmo período de quarentena. Janelas e mais janelas, que causam mais a sensação de aprisionamento do que de liberdade.

Classificação etária: livre 

Duração: 2min50s

 

“Devaneios da madrugada”

Atuação, figurino, voz e direção: Tânia Garcia

Orientação: Cibele Ribeiro

Edição: Isabela Soares

Assistência: Rafaela Alexandra Mendonça

Sinopse: Inspirado nos devaneios da madrugada, quando o silêncio me inspira e me alucina.

Classificação etária: livre 

Duração: 4 minutos

 

“Im-Pulso”

Atuação, sonoplastia, edição e direção: Ángeles Galván

Orientação: Cibele Ribeiro

Assistência: Letícia Carraro e Bruna Zanelli

Figurinos: Saia preta (Centro de Convivência Rosa dos Ventos)

Sinopse: “Im-Pulso” busca transparecer a energia vital que nós cultivamos dia a dia e que é preciso proteger para mantermos em Im-Pulso. Classificação etária: livre

Duração: 5 minutos

 

“Fim do Mundo”

Atuação, sonoplastia, figurino, edição e direção: Rhaissa Zeferino

Orientação: Cibele Ribeiro

Sinopse: Dança que reflete passagens desse tempo em que nascemos inseridos, aqui as coisas são ruins e, às vezes, nem tanto. Sempre ciclos… Mas ultimamente não parece que a melhor parte está próxima, não há muita esperança. Na dança, isso por si só pode ser uma motivação. 

Classificação etária: livre 

Duração: 2min15s

 

“Dança para o fogo”

Dramaturgia: Mariel Azoubel 

Atuação, sonoplastia, direção: Mariel Azoubel 

Orientação: Cibele Ribeiro

Captação de imagem e som: Brigada Popular Cachorro-do-Mato e Mariel Azoubel 

Sinopse: “Dança para o fogo” surge a partir da necessidade de elaborar a poética do fogo na vida, no corpo e na cena. Para sua pesquisa de movimento, a intérprete-criadora se inspira nos momentos de fogo de sua vida, como imagens captadas durante o treinamento da Brigada Popular Cachorro-do-mato (que integra). 

Classificação etária: livre 

Duração: 3 minutos

 

Espetáculos de Consciência Corporal:

“Estudos em Consciência Corporal”

Arte-educadora: Mariana Jorge

Orientação: Mariana Jorge

Sinopse: Estudos para Sentir reúne as pesquisas individuais das/dos aprendizes da componente Consciência Corporal. A Técnica Klauss Vianna foi a linha condutora desses estudos.  Cada participante, a partir da percepção das suas estruturas corporais e das suas tecnologias internas, dançou sua investigação. Os corpos sentidos revelam em dança a poética dos movimentos.

Classificação etária: livre

 

“Aire”

Concepção, performance e edição: Ángeles Galván

Assistência: Suelen Turíbio

Sinopse: “Aire” é uma exploração do corpo em movimento. Em conexão com os estímulos  internos e os do ambiente, busca-se abrir fluxos de energia vital.

 

“Este é meu corpo”

Concepção, performance e edição: Arianderson Martins

Texto e voz: Arianderson Martins

Música: “Spring”, de Antonio Vivaldi

Sinopse: Partindo da proposta de exploração corporal, o artista se encontra em descoberta de suas capacidades e limitações corporais. Explora possibilidades de apoios e suas relações com o (des)equilíbrio. Como quando uma criança aprende a andar, ele entra em processo de redescoberta de seu próprio corpo. 

 

“Meu corpo, meu espaço, meu abrigo!”

Concepção, performance e edição: Fernanda Aquino

Sinopse: O corpo é meu lugar de trabalho. Pelos apoios, articulações e vetores, entendo meu equilíbrio e minha movimentação. Conhecer o corpo como a principal função.

 

“Me sinta em movimentos”

Concepção, performance e edição: German Andres Secreto

Sinopse: O que meu corpo diz? Como ele diz? Eu quero ouvi-lo? E como vivo neste mundo de corpos e objetos que se inter-relacionam? Como vetores, eixos, apoios, resistências, oposições, a minha presença e a própria gravidade integram meu corpo que dança neste mundo? 

 

“Processo lúdico – Peso”

Concepção, performance e edição: Leila Kawanishi

Sinopse: Qual a relação do peso corporal com estudo proposto por Klauss Vianna? O peso organizado no corpo, em pausa, dispõe-se em equilíbrio, porém, estático. É no desequilíbrio do peso que encontramos o motor do movimento. Na alternância entre o ceder e o resistir à gravidade conquistamos os vários níveis e possibilidades de um corpo-vivente-dançante. 

Texto e voz: Leila Kawanishi

 

“Permita-se”

Concepção, performance e edição: Luiza Isabela

Sinopse: Deixe-se levar e descobrir sobre si o que ainda não sabia, não tenha medo do novo, estamos em constante mudança. Interpretação de apoios pela consciência corporal.

 

“Estudo de oposição”

Concepção, performance e edição: Mariel Azoubel 

Texto e voz: Mariel Azoubel

Sinopse: “Estudo de oposição” é um registro de momentos de pesquisa de movimento da intérprete, a que se sobrepõem anotações de seu caderno de corpo.

 

“Respire”

Concepção, performance e edição: Rhaíssa Zeferino

Sinopse: Trabalhando a respiração junto ao peso em diferentes espaços. 

 

“O equilíbrio me fortalece!”

Concepção e performance: Tânia Garcia

Edição: Isabela Soares

Sinopse: Quando penso no equilíbrio, sinto que ele me fortalece de dentro para fora e de fora para dentro.

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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