Empreendorismo Individual é saída para o desemprego
O número de registro de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) continua crescente em Hortolândia. Desde 2010, quando o programa foi implantado, com apoio da Prefeitura, foram registrados cerca de 10.850 MEIs (acumulado 2018), o que significa a geração cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos na cidade. A informação é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
De acordo com o Portal do Empreendedor, o campo de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender na cidade de Hortolândia. Até setembro deste ano, a cidade apontou a existência de cerca de 910 MEIs especificamente da área de beleza, seguido pelas microempresas de vestuário, com o registro de 552 representantes.
Para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, a combinação de retomada mais firme da atividade econômica, abrindo oportunidades de mercado, com um número de desempregados ainda elevado, estimula a formação de novos MEIs, como alternativa para geração de renda, num ambiente econômico que apresenta dificuldades de recolocação no mercado formal de trabalho.
“A criação das MEIs neste momento de dificuldades econômicas se realiza em dois pontos importantes para a economia de Hortolândia. No primeiro momento, ela está associada à complementação da renda de uma família. Num segundo momento, ela chega com a necessidade de recolocação de trabalhadores que estão desempregados no mercado de trabalho e buscam uma fonte de renda para sustentar sua família. Nos dois casos, as MEIs surgem como alternativa para driblar a crise econômica e gerar renda”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Monique Freschet.
De acordo com o Portal do Empreendedor, em janeiro de 2018 houve um aumento de cerca de 20% de MEIs em relação a 2017, o que significa que foram gerados mais empregos diretos e indiretos para a cidade.
“O programa de Desenvolvimento Econômico criado pelo governo Angelo Perugini garantiu ao município o crescimento econômico em todos os setores. A política de atração de empresas em função da diversificação econômica na cidade é um dos atrativos ao empreendedorismo local. Por meio de ferramentas como o Sebrae Aqui, Casa do Empreendedor, Banco do Povo e PAT(Posto de Atendimento ao Trabalhador), o trabalhador que deseja migrar para o empreendedorismo recebe suporte gratuito da Prefeitura em todas as etapas para abrir o seu negócio”, informou Monique.
Formalização gera oportunidades
“Trabalhei informalmente durante muito tempo, o que me impedia de usufruir de diversas ferramentas e também o crescimento do meu negócio. O primeiro passo para progredir no empreendedorismo foi a formalização do meu comércio me tornando um MEI, que permitiu que eu pudesse desfrutar de benefícios como: CNPJ, contribuição do Simples Nacional, financiamento através do Banco do Povo, benefícios direto aos clientes por meio do serviços de crédito e débito através de transação financeira, acomodações melhores e projeção no mercado de trabalho”, conta o proprietário da MEI Studio JR Barbearia, Junior Marques.
Suporte ao trabalhador
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, o governo Angelo Perugini permanece em busca de alternativas para melhorar a qualidade de vida da população, gerar mais emprego e renda aos moradores, por isso, resgatou ferramentas fundamentais para dar suporte aos trabalhadores desempregados. “Estamos focados em buscar alternativas para melhorar a qualidade de vida e empregabilidade para a população. Trabalhamos para atrair empresas para a cidade, sempre na perspectiva de gerar emprego e renda. Com isso, buscamos o progresso dos microempreendedores a partir do fortalecimento do comércio local”, disse a secretária.
Entenda o MEI(Microempreendedor Individual)
O MEI legalizado passa a ter CNPJ(Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Ele deve ter faturamento máximo de R$ 81 mil por ano e pode empregar um funcionário que ganhe um salário mínimo ou o piso da categoria. Não pode ter sócios e nem se associar à outra empresa. O microempreendedor será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).
O MEI é isento de taxa de licença desde agosto de 2014, conforme previsto na lei 63/2014. Ele terá como despesas apenas o pagamento mensal, que corresponde a R$ 48,70 (comércio ou indústria), R$ 52,70 (prestação de serviços), R$ 53,70 (comércio e serviços). O cálculo corresponde a 5% do salário mínimo, título da Contribuição para a Seguridade Social, mais R$ 1,00 de imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e/ou R$ 5,00 de Imposto sobre Serviços (ISS). O pagamento pode ser feito por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), uma guia de recolhimento emitida através do Portal do Empreendedor.
A Prefeitura de Hortolândia oferece todo apoio para as pessoas que se interessam em abrir seu próprio negócio. Por meio da Casa do Empreendedor, localizada dentro do HORTOFÁCIL, na rua Argolino de Moraes, 405, Vila São Francisco, a administração oferece orientação, formalização e suporte gratuito aos empreendedores.
Mês do empreendedor
No mês de outubro é comemorado o Dia da Micro e Pequena Empresa. Para incentivar o desenvolvimento desse setor econômico em Hortolândia, a Prefeitura, em parceria com o Sebrae Aqui, oferecerá uma série de palestras, oficinas e capacitações, tudo gratuitamente.
Para participar, o interessado deve comparecer ao Sebrae Aqui que fica dentro do HORTOFÁCIL, na rua Argolino de Moraes, 405, Vila São Francisco, Centro, ou ligar no 3865-1400, ramal 8916, para fazer sua inscrição.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
