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CPFL responde sobre os picos de energia em Hortolândia

Durante toda semana Hortolândia vem sofrendo com picos de energia, apagões em diversos bairros como Nossa Senhora de Fátima, Sumarezinho, Nova América, Vila Inema e outros.  O Portal Hortolândia indagou a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) que nos respondeu, confira:

A CPFL Paulista tem registrado interrupções do fornecimento de energia elétrica motivadas por interferência de pipas em Hortolândia.

Os desligamentos causados pelas pipas poderiam ser evitados se alguns cuidados fossem adotados. É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como campos abertos e parques, preferencialmente áreas planas, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, evitando inclusive os atropelamentos. Outra preocupação é em relação ao papel utilizado, pois o papel alumínio, ou mesmo papel laminado, são condutores elétricos. Enroscadas nos cabos da rede elétrica, muitas pipas continuam a causando interrupções meses depois de terem sido perdidas. Isso ocorre porque a linha, enrolada nos cabos elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove.

A tentativa de resgatar uma pipa enroscada na fiação pode provocar desligamentos no fornecimento de eletricidade e causar acidentes com vítimas. Subir em telhados ou postes para recuperar o brinquedo representa risco de choque, assim como tentar removê-lo com canos ou bambus. Não é indicado soltar pipas quando estiver chovendo ou com relâmpagos, pois elas funcionam como para-raios, conduzindo energia. Também é perigoso brincar em lajes, porque qualquer distração pode causar uma queda.

O uso do cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da chamada “linha chilena” deve ser evitado. No Estado de São Paulo, utilizar cerol é considerado crime, e sua formulação pode conter limalha de ferro, que provoca curtos-circuitos e choques elétricos. O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso na rede, a melhor coisa a fazer é dá-lo como perdido. A tentativa de recuperação pode provocar acidentes de grandes proporções, inclusive com vítimas, além de interrupções no fornecimento de energia.

Como soltar pipas com segurança

A CPFL realiza constantes campanhas para orientar a população sobre a forma mais segura de praticar a brincadeira. Além de palestras em escolas, a distribuidora de energia também entrega cartilhas, onde, entre outras orientações, estão dicas de como soltar pipas com segurança:

  • Pipas devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos como praças, parques e campos de futebol. Isso evita interferências na qualidade do fornecimento de energia elétrica, serviço telefônicos e em antenas;
  • Por segurança, evite também soltar pipas em canteiros centrais de ruas, avenidas ou rodovias, locais onde existe fluxo de veículos;
  • É necessário ter cuidado com ciclistas e motociclistas. Acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas;
  • Caso a pipa enrosque nos cabos elétricos, é melhor desistir do brinquedo. Subir em postes para recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar removê-las utilizando madeiras, canos ou bambus;
  • A utilização de “rabiolas” deve ser evitada, pois elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e provocando choques;
  • Utilizar papel alumínio na confecção da pipa é perigoso, pois este material ér condutor e em contato com a rede elétrica, provoca curtos-circuitos;
  • Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como para-raios, conduzindo energia;
  • Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma queda;
  • Linhas metálicas não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques elétricos.

Soltar pipa usando cerol é proibido por lei. O uso do cerol ou da linha chilena é proibido por lei e pode matar.

 Lei Estadual – Nº 12.192, de 06 de Janeiro de 2006 (Estado de São Paulo): Proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas, sujeitando o infrator ao pagamento de multa no valor de 5 UFESPs e responsabilizando-o penalmente ou aos pais, quando o infrator for menor.

 Muitos dos acidentes e interrupções no fornecimento de energia poderiam ser evitados se fossem adotados cuidados básicos. Esses conselhos podem contribuir para que um número maior de pais e responsáveis pelas crianças contribuam com a solução desse problema. Seja respeitando as regras, seja alertando sobre os riscos as pessoas que ainda insistem em praticar a brincadeira de maneira insegura.

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