Pelo menos cinco cidades da região de Campinas estão enfrentando Umidade Relativa do Ar (URA) abaixo de 12%, colocando os municípios em estado de emergência devido à seca severa e às intensas queimadas que afetam o estado. Para comparação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera ideal uma URA superior a 60%.

Os dados foram fornecidos pelo Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro). Confira os índices de URA em cada uma dessas cidades:

• Americana: 9,7%
• Indaiatuba: 9,6%
• Itapira: 8,9%
• Monte Alegre do Sul: 10,9%
• Sumaré: 10,6%

Além disso, outras 13 cidades da área de cobertura do g1 Campinas estão em estado de alerta, com umidade do ar entre 12% e 20%. São elas:

• Amparo: 16,4%
• Artur Nogueira: 15,4%
• Campinas: 19,3%
• Holambra: 15%
• Hortolândia: 15,4%
• Jaguariúna: 15,1%
• Mogi Guaçu: 17,6%
• Monte Mor: 16,1%
• Paulínia: 17,5%
• Pedra Bela: 18,4%
• Pedreira: 16,1%
• Serra Negra: 16,9%
• Socorro: 16,9%

Na quarta-feira (4), o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp registrou uma URA de 11,2% em Campinas. Vale destacar que as medições podem variar dependendo do local em que cada órgão realiza a aferição.

Como é medida a umidade relativa do ar?

A Umidade Relativa do Ar, que mede a concentração de vapor na atmosfera, é aferida por um higrômetro, um dispositivo de plástico com um sensor que realiza a leitura diariamente. "É um sensor eletrônico que fica protegido dentro da estrutura e é sensível à umidade do ar. Conforme a umidade aumenta ou diminui, o sensor envia um sinal elétrico, e a medida é registrada", explicou Ana Ávila, meteorologista do Cepagri.

Orientações:

• Evitar praticar exercícios e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h.
• Evitar aglomerações em ambientes fechados.
• Usar soro fisiológico nos olhos e narinas.
• Umidificar o ambiente com toalhas molhadas, recipientes com água ou molhando jardins.
• Permanecer em locais protegidos do sol e em áreas vegetadas.
• Consumir água à vontade.