Servidores públicos de Hortolândia realizarão ato em favor a reposições salariais

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Um grupo de servidores municipais de Hortolândia indignados com o descaso da prefeitura e a anuência do sindicato resolveram se organizar para dar um basta nessa situação. Inicialmente nas redes sociais e agora também no "mundo real" o coletivo tem como pressuposto a defesa irrestrita dos direitos dos servidores, organizando-os para luta. Tudo isso de forma autônoma e idependente da prefeitura e do sindicato, mas lado a lado com os demais trabalhadores e organizações que queiram se somar nessa batalha.

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Reposições salariais

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Desde 2002 ocorre na justiça uma ação que teve como objetivo a obtenção das reposições salariais referentes as perdas desde o ano de 1992, ou seja, os governos do preríodo de 1992 a 2002 não repuseram as perdas salariais (referentes a no mínimo o valor da inflação).

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O processo foi ganho em diversas instâncias sempre com a prefeitura recorrendo. Até que recentemente os servidores obtiveram ganho definitivo no qual a justiça impôs à prefeitura o pagamento de 40% a todos os servidores, bem como o cálculo e pagamento dos retroativos dos servidores à época do período da ação.

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O sindicato da categoria (STSPMH) anunciou a vitória dos servidores, e o atual prefeito de Hortolândia, Antônio Meira, anunciou que uma empresa fora contratada para estudar como se daria a aplicação da decisão judicial, ou seja, de que forma seria melhor para pagar os débitos com os servidores.

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Porém, segundo o grupo "Coletivo de servidores em Luta", uma assembleia convocada pelo sindicato, a qual os servidores não tiveram conhecimento, pautou uma suposta proposta da prefeitura na qual os servidores abririam mão dos 40% garantidos na justiça em detrimento de 25% divididos em seis parcelas anuais sendo que 2% seriam destinados para o sindicato, inclusive dos servidores não-sócios.

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Segundo o grupo o sindicato simplesmente desprezou a vontade dos servidores e tem dito que a proposta dos 25% parcelados em seis anos e o desconto dos 2% para o sindicato foi aprovado. O grupo já busca apoio jurídico para embasar-se em argumentos contrários ao acordo que está em curso entra o sindicato e a prefeitura.

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Manifesto

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Por esse motivo o grupo reunir-se-á em um ato, no dia 13/12 às 10h, em frente ao centro de formação Paulo Freire, com posterior passeata, saindo as 12h até o Palácio das Águas. Onde será entregue à prefeitura o abaixo-assinado exigindo o pagamento integral dos 40% e refutando a proposta do sindicato/prefeitura.

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Fonte: Coletivo de servidores em Luta

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