A disputa trabalhista entre Casemiro e o São Paulo, iniciada em 2014, enfim chegou ao fim. O volante revelado pelo clube e atualmente no Manchester United teve seu acordo homologado nesta semana pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, encerrando um processo que se arrastou por mais de 11 anos.
Segundo apuração do jornalista Pedro Lopes, do UOL, o caso avançou de maneira lenta ao longo da última década e só alcançou a fase de execução em 2025. À época da abertura da ação, a expectativa de Casemiro era receber aproximadamente R$ 2 milhões — valor composto por uma dívida estimada em R$ 1 milhão, referente a direito de arena, FGTS, encargos sobre direitos de imagem, 13º salário e férias, além de cerca de R$ 1 milhão adicionais previstos em juros acumulados ao longo dos anos.
O desfecho, porém, ficou abaixo da projeção inicial do volante. O São Paulo acertou o pagamento de R$ 97,5 mil até dezembro de 2026, totalizando R$ 1,7 milhão no fim do acordo. A quitação será feita de forma parcelada, e o clube se comprometeu a cumprir todas as etapas dentro do prazo estipulado pelo TRT.
Caso o acordo seja descumprido, o São Paulo poderá enfrentar consequências financeiras mais severas. O compromisso firmado prevê multa de 50% sobre o montante devido em caso de atraso ou inadimplência, o que elevaria o valor para mais de R$ 2,5 milhões, ultrapassando, inclusive, o que Casemiro esperava receber no início da ação.
Com a homologação, chega ao fim um dos processos mais antigos envolvendo ex-jogadores do São Paulo na Justiça do Trabalho, encerrando uma disputa que atravessou diferentes gestões e momentos do clube
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