São Paulo adota medidas contra risco de escassez hídrica e pede colaboração da população

Escassez hídrica: o Governo de São Paulo anunciou, nesta segunda-feira (25), novas ações de prevenção para garantir a segurança hídrica no estado. A medida foi definida pela Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos) e prevê um regime de contingência para preservar os níveis dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo.

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O monitoramento será realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e pela Defesa Civil, no âmbito do Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas.

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Gestão noturna para economizar água

Entre as ações aprovadas está a prática de gestão de demanda noturna pela Sabesp. Isso significa que, durante oito horas da madrugada, poderá haver redução de pressão na rede, medida que pode economizar até 4m³ de água por segundo. A redução deve continuar até que os reservatórios recuperem níveis mais seguros.

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Segundo Thiago Mesquita Nunes, diretor-presidente da Arsesp, essa medida é eficaz porque ajuda a economizar água e reduzir perdas, com menor impacto à população, já que ocorre no período de menor consumo.

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Situação atual dos reservatórios

De acordo com a SP Águas, o Sistema Integrado Metropolitano opera atualmente com 39,2% de volume útil — nível considerado de atenção. Caso esse índice caia para entre 30% e 20%, será decretado estágio crítico. Já abaixo de 20%, o estado será de emergência.

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A situação lembra a de 2021 e exige atenção, embora esteja melhor do que em 2014, quando o estado enfrentou uma grave crise hídrica.

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População será chamada a colaborar

Além das medidas técnicas, o Governo de São Paulo lançará uma campanha de conscientização para incentivar a economia de água em casa. Entre as recomendações estão:

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  • Reparar vazamentos rapidamente;
  • Usar chuveiros mais eficientes;
  • Operar máquinas de lavar sempre com carga completa;
  • Reduzir o tempo de banho e o desperdício diário.
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A secretária Natália Resende destacou que a cooperação da população é essencial:

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“É muito importante estabilizar os reservatórios até que tenhamos novas chuvas, e para isso contamos com a colaboração de todos.”

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Obras para reforçar a segurança hídrica

Após a crise de 2014/2015, São Paulo realizou grandes investimentos para ampliar a resiliência do sistema de abastecimento. Entre eles:

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  • Sistema São Lourenço (2018): investimento de R$ 3,5 bilhões, garantindo água para 2 milhões de pessoas em oito cidades.
  • Transferência Jaguari–Atibainha (2018): interligação entre represas que beneficiou 10 milhões de pessoas.
  • Ampliação da ETA Rio Grande (2025): aumento de 500 litros/segundo, beneficiando moradores do ABC paulista.
  • Modernização da ETA do Alto da Boa Vista (2025): investimento de R$ 25 milhões.
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Novas obras também estão em andamento, como a captação de água do Rio Itapanhaú e do Ribeirão Sertãozinho, um investimento de R$ 200 milhões que permitirá reforço de 2 mil litros por segundo.

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