Renave para veículos usados passa a ser obrigatório em São Paulo a partir desta terça-feira

A partir desta terça-feira, 1º de outubro, o Renave (Registro Nacional de Veículos em Estoque) será obrigatório para veículos usados no Estado de São Paulo. O registro, que é voltado para os estabelecimentos que comercializam veículos novos ou usados, serve para informar a entrada e saída de veículos em estoque.

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A medida coloca em vigor a Portaria Normativa DETRAN-SP Nº 32, de 12 de agosto de 2024. Ao todo, nove estados aderiram ao Renave (Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Paraná e São Paulo), mas apenas São Paulo instituiu a obrigatoriedade do registro.

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Entre os benefícios do Renave para o setor automotivo estão a redução da informalidade, uma vez que os lojistas terão maior controle sobre os veículos disponíveis em estoque, a diminuição de fraudes sob a lente das instituições financeiras, e mais segurança para compradores e vendedores, que poderão sair do estabelecimento já com a operação de compra e venda finalizada e com o documento emitido em nome do comprador, mesmo em um final de semana.

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Atualmente, o mercado de venda de veículos novos no Brasil está consolidado e 100% dos veículos vendidos pelas concessionárias passam pelo Renave. Porém, no universo de veículos usados, somente 2% das vendas acabam passando pelo sistema.

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De acordo com uma estimativa da B3, os estados brasileiros deixam de arrecadar, por ano, mais de R$ 8 bilhões com as vendas de veículos usados que não estão no Renave. Isso ocorre por conta de processos informais de venda que resultam na perda de arrecadação em impostos (ICMS) e taxas (Detran). Até agosto de 2024 foram comercializados 10,2 milhões de veículos usados, de acordo com números da Fenauto.

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“Quando nos aprofundamos na análise dos dados de financiamento de veículos no Brasil, observa-se que apenas 18% dos créditos realizados pelos bancos são liberados na conta do proprietário, vendedor do veículo. Com a chegada do Renave e com o apoio concreto que temos observado em todas as esferas do nosso segmento, acredito que caminharemos para um ambiente muito mais saudável para os negócios, reduzindo de forma considerável a informalidade do setor e também as fraudes que os bancos sofrem por conta desse cenário”, afirma Rodrigo Amancio de Oliveira, diretor de Produtos da Unidade de Infraestrutura para Financiamentos da B3.

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A B3, além de ser a bolsa do Brasil, opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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Sobre a B3

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A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

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Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.

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