Uma quadrilha acusada de assaltar agências dos Correios em Sumaré, Hortolândia e Campinas, foi presa na manhã de hoje ( 10) pela Polícia Federal de Campinas. A PF informou apenas que as prisões aconteceram em bairros de Sumaré, Hortolândia e Campinas. No total sete homens foram presos em uma operação que envolveu mais de 100 policiais federais. Em Sumaré e Hortolândia, algumas unidades dos Correios pararam de atender a população devido ao número de roubos. Apesar de terem retornado o funcionamento, muitas unidades ainda atendem uma pessoa por vez, mantendo as portas fechadas.

Segundo a PF, a Operação CAIXA ALTA, cumpriu oito mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana de Campinas, expedidos pela Justiça Federal.

Em seis meses, de acordo com a PF, 23 roubos foram registrados nas agências do Correios de Campinas, Hortolândia e Sumaré. Em Sumaré, todas as unidades já foram alvo de criminosos mais de uma vez.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Hermógenes de Freitas Leitão Neto, todos os presos mantinham contato. "Todos eles se conheciam e apoiavam um ao outro", informou.

Sobre os roubos, o delegado foi enfático. "Algumas agências foram assaltadas diversas vezes pela mesma quadrilha", completou.

As investigações tiveram início em agosto deste ano e, segundo a Polícia Federal, os bandidos agiam sempre em três pessoas e de forma violenta, usando arma de fogo para intimidar clientes e funcionários.

Os acusados foram identificados como J. S. L., de 23 anos, J. M. F. G., de 35 anos, R. F. D., de 21 anos, H. G. A., de 18 anos, A. L. R. F., de 24 anos, D. H. F. S., de 20 anos e G. G. O., 25 anos. Eles foram indiciados por roubo e formação de quadrilha, sendo encaminhados para a Cadeia Pública de Campinas, onde permanecerão a disposição da Justiça Federal.

A Polícia utilizou, além do depoimento de testemunhas, imagens do circuito de câmeras de segurança das agências onde os roubos foram registrados. Durante a operação nesta sexta, também foram apreendidos roupas, celulares e objetos pessoais nas casas de suspeitos.

Leitão Neto ainda explicou que a polícia agora vai entrar em uma segunda etapa das investigações, para tentar descobrir qual era o destino e quem eram os beneficiados com o dinheiro levado das agências.