A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira (19/11) a Operação Escudo da Pureza, destinada a reprimir crimes de abuso sexual infantojuvenil envolvendo armazenamento e compartilhamento de imagens ilícitas.
De acordo com a PF, 60 policiais federais estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão nas cidades paulistas de Campinas, Jundiaí, Mogi Mirim e Itobi. As ordens judiciais foram expedidas pelas Varas Federais de Campinas, Jundiaí e São João da Boa Vista, com base em investigações conduzidas pela unidade de Campinas.
Os inquéritos policiais em andamento têm como objetivo identificar e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, interromper o compartilhamento de materiais de pornografia infantojuvenil e investigar possíveis envolvimentos na produção de conteúdos abusivos. Além disso, buscam garantir o resgate de potenciais vítimas.
As investigações iniciaram-se em 2024 com o auxílio de uma ferramenta cibernética de inteligência utilizada pela PF, que rastreia usuários que acessam e compartilham arquivos ilegais na internet.
Os dispositivos apreendidos durante a operação serão submetidos a exames periciais para obtenção de provas digitais. Caso os crimes sejam confirmados, os suspeitos poderão responder por armazenamento e compartilhamento de pornografia infantojuvenil, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em casos de envolvimento com a produção de materiais ou estupro de vulnerável, as penas podem chegar a 23 anos de prisão.
A Polícia Federal também reforçou a necessidade de os pais e responsáveis monitorarem e orientarem seus filhos quanto aos riscos do ambiente virtual e físico, destacando que a prevenção é uma ferramenta essencial para proteger crianças e adolescentes.
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