Pedreiro morre após ser avisado sobre despejo em área de ocupação

Oficiais notificaram famílias sobre prazo para deixarem área em Campinas.Moradias improvisadas foram montadas há 1 ano próximo a trilhos do VLT.

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Famílias de ocupação irregular são notificadas por oficiais de Justiça

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Um ajudante de pedreiro de 48 anos teve um mal súbito e morreu após ser notificado por oficiais de Justiça na manhã desta terça-feira (22) de que deveria deixar a moradia onde vive em uma área de ocupação irregular no bairro Cidade Jardim, em Campinas (SP). Cento e cinquenta famílias que vivem no local também receberam notificação sobre o prazo máximo de 30 dias para sair do local de forma voluntária. O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro ao ajudante de pedreiro, que teve uma convulsão, mas ele já havia morrido antes da chegada da equipe.

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Segundo educador social Francisco Galvão, representante das 300 famílias que ocupam o local, o homem entrou em estado de choque durante a ação. Apesar do ocorrido, a operação foi pacífica e não houve tumulto, de acordo com a Polícia Militar (PM), que acompanhou os trabalhos, assim como técnicos da Secretaria de Habitação (Sehab).

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A área invadida em novembro de 2012 fica próxima ao trilho do extinto Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com a Sehab, o processo com o pedido de retirada das família corre na 2ª Vara da Fazenda Pública desde o início deste ano, mas que desde o início da ocupação, a Prefeitura manteve contato constante desde fevereiro deste ano com representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), proprietária da área, solicitando a a ação de reintegração de posse.

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Sem acordo, a administração pública ingressou com ação civil pública para desocupação da área.

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Tentativas de negociação

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A Secretaria Municipal de Habitação alega ainda que já havia notificado os ocupantes, no dia 6 de fevereiro deste ano, e chegou a convocá-los a comparecer na sede do órgão. O procedimento auxiliaria a Sehab a elaborar um levantamento preciso sobre as famílias e a ter maior clareza sobre os problemas enfrentados por eles.

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A partir desse levantamento, cada caso seria analisado e os técnicos confirmariam a procedência das famílias para, então, se fosse o caso, cadastrá-las junto à Companhia de Habitação Popular (Cohab) e encaminhá-las aos programas habitacionais vigentes, conforme atendimento dos requisitos estabelecidos pelos programas.

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De acordo com a Prefeitura, nenhuma família convocada compareceu à sede da Secretaria de Habitação para prestar as informações solicitadas. Na época, a equipe contabilizou 90 moradias improvisadas, além de 16 esqueletos em construção.

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O representante das famílias contesta. Francisco Galvão afirma que protocolou diversos documentos na Prefeitura e que até o momento não houve diálogo. "Nós buscamos uma alternativa, e não o despejo das famílias. Algo como a transferência para programa habitacional do Minha Casa, Minha Vida. Nós estamos abertos ao diálogo", defende.

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Famílias de ocupação irregular são notificadas por oficiais de Justiça em Campinas

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Fonte: G1Foto: Edison Souza

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