Horário de Verão: o governo Lula está avaliando a possibilidade de reintroduzir o horário de verão, que foi extinto em 2019 pelo governo Bolsonaro. Essa medida está sendo considerada em resposta à pior seca da história do Brasil, que tem afetado as hidrelétricas, e à chegada do período de calor, quando o uso de eletrodomésticos aumenta.
A ideia do horário de verão não é nova. Benjamin Franklin, um dos “pais fundadores” dos Estados Unidos, sugeriu em 1784 que os relógios fossem adiantados no verão para economizar velas usadas na iluminação. No entanto, sua proposta não recebeu atenção significativa na época.
Mais de um século depois, em 1907, o britânico William Willett defendeu em um panfleto que os relógios fossem adiantados no Reino Unido para reduzir o desperdício de luz. A proposta ganhou apoio após sua morte, sendo implementada em 1916 durante a Primeira Guerra Mundial, como uma forma de economizar carvão.
O Brasil adotou o horário de verão pela primeira vez em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica. A medida foi esporádica até 1967 e voltou a ser implementada em 1985 devido ao racionamento de energia.
Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro extinguiu o horário de verão com base em recomendações do Ministério de Minas e Energia, que apontaram a baixa efetividade na economia de energia. Se a medida retornar em 2024, especialistas do Operador Nacional do Sistema (ONS) afirmam que não geraria economia de energia, mas sim uma economia financeira. Isso porque, ao adiar em uma hora o início da noite, usinas eólicas e solares podem ajudar a atender a demanda no horário de pico, reduzindo a necessidade de usinas termelétricas.
O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a decisão final sobre a reintrodução do horário de verão será tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O futuro do horário de verão no Brasil ainda é incerto, mas a discussão sobre seus benefícios e impactos é importante, especialmente em um cenário de escassez hídrica e demanda crescente por energia.
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