Metanol: prisões por bebidas adulteradas chegam a 51 em SP

O tema metanol continua mobilizando forças policiais e órgãos de fiscalização em todo o estado de São Paulo. Segundo balanço divulgado neste sábado (11), 51 pessoas já foram presas por venda irregular ou adulteração de bebidas, sendo 30 apenas desde 29 de setembro, quando o Governo do Estado instaurou um gabinete de crise para investigar os casos de intoxicação.

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As prisões mais recentes ocorreram em Hortolândia e Tatuí, durante ações de combate a fábricas clandestinas de bebidas alcoólicas. Em Hortolândia, a Polícia Militar localizou uma instalação ilegal na Rua Elizete Cardoso, no Jardim São Bento, onde foram apreendidas 1.258 garrafas cheias, 8.800 vazias, rótulos falsificados, lacres de importação e substâncias semelhantes a álcool. Um homem de 27 anos foi detido em flagrante.

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Em Tatuí, a Polícia Civil, com apoio da força-tarefa estadual, prendeu um homem de 42 anos acusado de operar outra fábrica clandestina. No local, trabalhava ainda um adolescente de 17 anos, que auxiliava na adulteração e no envase de bebidas destiladas para revenda.

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Metanol em SP: balanço atualizado de casos e prisões

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), o número de casos descartados por intoxicação por metanol chegou a 189. Até o momento, o estado contabiliza 25 casos confirmados e 160 em investigação. Entre os confirmados, cinco resultaram em morte.

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Resumo dos números oficiais:

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  • 51 pessoas presas (30 desde 29/9)
  • 13 estabelecimentos interditados
  • 25 casos confirmados (5 mortes)
  • 160 casos em investigação
  • 189 casos descartados
  • Mais de 21,4 mil garrafas apreendidas desde 29/9
  • Mais de 105 mil insumos e 121 mil vasilhames vazios apreendidos
  • 480 mil rótulos falsos interceptados (total de 15 milhões no ano)
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O balanço também revela que os óbitos confirmados estão concentrados em São Paulo, São Bernardo do Campo e Osasco, com vítimas entre 23 e 58 anos.

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Procon-SP fiscaliza mil empresas em operação simultânea

Na noite de sexta-feira (10), mais de 400 agentes do Procon-SP e de Procons municipais participaram da operação #DeOlhoNoCopo, que vistoriou mais de mil estabelecimentos em todo o estado. A ação verificou a procedência das bebidas e orientou consumidores sobre os riscos da contaminação por metanol.

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A operação abrangeu 92 municípios, incluindo a capital, e resultou em orientações e autuações em bares, restaurantes e distribuidoras. O Procon-SP reforçou que denúncias podem ser feitas pelo Disque 151 ou no site www.procon.sp.gov.br, que conta com um canal específico para irregularidades relacionadas às bebidas adulteradas.

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Distribuição dos casos de intoxicação por cidade

Entre os municípios com maior número de registros estão São Bernardo do Campo (57 casos investigados), São Paulo (20 confirmados e 9 em apuração) e Diadema (9 confirmados e 10 descartados). Cidades do interior também aparecem no mapa de investigações, como Indaiatuba, Limeira, Piracicaba e Vinhedo.

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A lista completa, divulgada pela SES-SP, mostra que os casos se espalham por mais de 70 municípios paulistas, evidenciando a amplitude da rede de distribuição irregular de bebidas contaminadas.

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Canais de denúncia e prevenção

Autoridades orientam que consumidores desconfiem de bebidas com preço muito abaixo do mercado, rótulos danificados ou odor alterado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos seguintes canais:

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  • Disque Denúncia 181
  • www.webdenuncia.sp.gov.br (Polícia Civil)
  • Disque 151 e www.procon.sp.gov.br (Procon-SP)
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O gabinete de crise segue ativo, reunindo forças da Polícia Civil, Polícia Militar, Procon-SP, Secretaria da Saúde e Instituto Adolfo Lutz, com o objetivo de rastrear a origem das bebidas adulteradas e interromper a circulação desses produtos no mercado.

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FAQ – Casos de metanol em SP

O que é metanol e por que é perigoso?O metanol é um tipo de álcool usado em combustíveis e solventes industriais. Quando ingerido, pode causar cegueira, falência de órgãos e morte.

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Como identificar uma bebida adulterada?Verifique se o rótulo está intacto, se há selo fiscal, e desconfie de preços muito baixos. Em caso de dúvida, evite o consumo e denuncie.

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O que fazer em caso de suspeita de intoxicação?Procure atendimento médico imediatamente e leve a embalagem da bebida para análise. Os sintomas incluem náusea, visão turva, fraqueza e dificuldade respiratória.

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