Menor de 13 anos é apreendido pela 3ª vez em Hortolândia

A copeira V.P.N., 40, perdeu mais um dia de trabalho ontem para, pela terceira vez, ir ao Fórum de Hortolândia e tentar levar de volta para casa o filho de 13 anos, apreendido na noite de anteontem por posse de drogas. O menor foi encontrado com porções de crack, cocaína e maconha, além de R$ 419. O adolescente já havia sido apreendido antes e responde processo por tráfico e roubo de veículo. A mãe acredita que as más companhias influenciam o filho.

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“Morávamos em Guarulhos e, lá, ele nunca fez isso. Conhecia toda a bandidagem, mas nunca se envolveu. Isso começou desde que mudamos para cá”, contou N., moradora há dois anos em Hortolândia.

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“Tenho feito o possível para tirar ele dessa. Converso sempre com meus filhos e nunca bati nele”, disse a copeira, viúva, que cuida de quatro filhos. O pai do menor morreu há dois anos. O adolescente é o caçula da família.

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Ele foi abordado por agentes da GM (Guarda Municipal) por volta das 23h55 na Rua das Rosas, no Jardim Malta. Antes de ser abordado, o menor dispensou uma sacola contendo quatro pedras de crack, um pino de cocaína e duas porções de maconha. O local é conhecido pela polícia como ponto de venda de drogas. O menor assumiu a prática do crime.

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O delegado presente no Plantão Policial de Hortolândia autuou o adolescente em flagrante e o encaminhou à Cadeia Pública de Sumaré. A reportagem entrou em contato com a cadeia às 15h de ontem.

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Um carcereiro informou que, naquele momento, a PM (Polícia Militar) levava o menor para ser ouvido na Vara da Infância e da Juventude, em Hortolândia. “Ele deve ficar apreendido, pois passou por aqui (na cadeia) dia 4 deste mês por roubo, foi solto e já voltou”, disse o carcereiro.

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FAMÍLIA

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O menor apreendido vai completar 14 anos em agosto. A mãe contou que o pai morreu há dois anos, quando a família se mudou para Hortolândia. “Eu fiquei sozinha para criar quatro filhos. Isso pode ter afetado o comportamento dele”.

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V. disse que a situação interfere no dia a dia da família. “Fico sem comer, sem dormir e sem trabalhar. Por mais errado que o filho da gente seja, não queremos o sofrimento dele”. Ela pretende deixar a cidade. “Vou tentar pegá-lo e voltar para Guarulhos”.

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ESPECIALISTA

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Para o professor de Direito Constitucional da PUC-Campinas e especialista em Segurança Pública José Henrique Specie, casos como o de Hortolândia não apontam para uma redução da faixa etária de menores que ingressam no crime.

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“É uma situação grave e que invoca a necessidade de cuidar e dar um tratamento mais cauteloso a essa faixa etária. Não que isso possa gerar uma observação de que há aumento ou não na participação”, afirmou.

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O especialista acredita que um ambiente familiar saudável pode minimizar a participação de adolescentes em crimes. “É importante que o menor permaneça convivendo em ambiente familiar saudável, de valores éticos destacados”.

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Atividades que ocupem o dia a dia do adolescente, segundo o professor, ajudam a mantê-lo longe do crime. “A função da família, escola e amigos é muito importante”, acrescenta.

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Fonte: tododia.com.br

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