Makenzie Wethington, de 16 anos, foi hospitalizada após o acidente, neste final de semana, com sangramento interno, rompimento do fígado e fraturas em bacia, vértebras lombares, ombro e várias costelas, além de outros ferimentos.
Wethington tinha ido para Oklahoma fazer o salto por ser nova demais para fazê-lo no Texas, disse sua irmã Megan Wethington ao canal de TV Fox News em Dallas.
"No Texas você precisa ter 18 anos. Você precisa saltar quatro vez com alguém antes de saltar sozinha. Em Oklahoma você só precisa ter 16 anos."
Wethington está tendo uma recuperação "milagrosa" e deve sair da unidade de tratamento intensivo nesta semana.
"Eu não sei os detalhes do acidente, porque não estava lá. Mas se ela realmente caiu de uma altura de mil metros, eu não sei como ela sobreviveu", disse Jeffrey Bender, cirurgião responsável pelo caso, em uma coletiva de imprensa.
"Mesmo os enfermeiros e médicos que escutam a história, se perguntam 'Como? Como é que ela ainda está aqui?'", disse sua irmã.
A queda
Depois de completar uma aula de treinamento de seis horas exigida pela Pegasus Air Sports Center, em Oklahoma, Makenzie Wethington e seu pai embarcaram em um pequeno avião.
O pai da adolescente saltou primeiro e pousou em segurança. Ele, então, viu sua filha saltar.
"Eu queria ter ido depois dela, caso algo acontecesse. Mas isso não foi possível por causa do peso do avião e das pessoas, então eu tive que ir primeiro e ela seria a última", Joe Wethington disse à NBC em Dallas.
Depois de ser acionado, dois segundos depois do salto, seu paraquedas saiu da mochila, mas não abriu. Ela girou no ar e caiu em um campo com grama.
"Foi um horror assistir a essa cena, não importa quem fosse, mas eu definitivamente não queria que fosse a minha menina", disse Wethington.
O proprietário do Pegasus Air Sports Center, Robert Swainson, disse que não estava claro se a queda foi causada pela adolescente ou se pela maneira como o paraquedas foi preparado para o salto.
Ele disse que o paraquedas do adolescente abriu corretamente, mas ela começou a rodopiar quando o paraquedas saiu sem se abrir.
Wethington recebeu instruções sobre como lidar com esses problemas durante a sessão de treinamento. Ela também recebeu instruções por meio de um microfone de rádio em seu capacete, mas não seguiu os procedimentos corretos, disse ele.
Swainson acrescentou que ele não conseguiria ajudar a jovem uma vez ficou claro que ela estava com problemas.
"O máximo que eu podia fazer era gritar", disse ele.
Fonte: bol.com.br
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