A Justiça condenou um líder espiritual, a 16 anos, 3 meses e 17 dias de prisão em regime fechado pelos abusos sexuais cometidos contra 13 vítimas em Hortolândia. O homem, líder espiritual da umbanda, foi condenado por cinco crimes: estupro, violação sexual mediante fraude, importunação sexual, assédio sexual e injúria. A sentença foi proferida pelo juiz Andre Forato Anhe, da 1ª Vara Criminal de Hortolândia, que também determinou a manutenção de sua prisão preventiva.
Segundo o Tribunal de Justiça, os abusos ocorreram em diversas situações, como consultas na "sala de búzios" do terreiro, nas residências das vítimas, durante viagens no carro dele e por meio de mensagens privadas. O juiz ressaltou que o réu se aproveitou de sua posição como pai de santo para cometer os crimes.
O promotor Rafael Salzedas Arbach, responsável pela denúncia apresentada em 2023, apontou que Santana, utilizando sua posição de autoridade, constrangia as mulheres a se despirem e realizarem atos sexuais, prometendo benefícios espirituais. O delegado José Regino, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Hortolândia, afirmou que o líder espiritual também usava seu papel para praticar atos libidinosos em locais isolados, como uma cachoeira na cidade.
A decisão judicial reforça a necessidade de proteger a ordem pública, mantendo o réu preso durante o período de apelação. Até o momento, a defesa não se manifestou sobre a condenação.
O caso expõe o grave abuso de poder e manipulação no contexto religioso, destacando a importância de mecanismos legais eficazes para proteger as vítimas e assegurar justiça.
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