Um dos mais importantes espaços de lazer da cidade, no bairro Taquaral, estava interditado há cinco anos.
O Lago do Café, um dos mais importantes espaços de lazer de Campinas, foi reaberto ao público nesta quarta, feriado de 1º de Maio.
O local estava interditado para visitação pública há quase cinco anos em virtude dos riscos de contaminação de febre maculosa. Três funcionários morreram contaminados pela doença na época.
Para voltar a funcionar, o parque recebeu diversos cuidados, de acordo com a prefeitura. Em um trabalho conjunto, a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Serviços Públicos realizaram uma série de ações de manejo ambiental, como a poda de árvores, o cercamento e manutenção de barreiras físicas para impedir a entrada de capivaras. O animal é um dos hospedeiros do carrapato estrela, responsável pela contaminação da febre maculosa em humanos.
Além das ações de manutenção e revitalização do Lago, que serão permanentes e incluem um novo projeto paisagístico e a construção de galerias para captação de águas pluviais, a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) fará o monitoramento permanente da infestação de carrapatos e vigilância constante da doença no município.
Além disso, 40 placas orientam os frequentadores sobre a necessidade de transitar somente pela pista de asfalto. O público deve evitar as áreas de vegetação, como os locais com grama e margens dos lagos.
HISTÓRIA
A área do Lago do Café é remanescente da antiga sesmaria do Sr. Francisco Barreto Leme, fundador oficial da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso em 1774, origem da cidade. Como sesmaria, esta área foi produtora e fornecedora de milho, feijão, cana-de-açúcar e aguardente aos tropeiros que seguiam pela Estrada dos Goiáses rumo as minas de ouro de Goiás e de Mato Grosso.
No final do século XVIII, estas terras se voltariam para a produção de açúcar e, em meados do século XIX, para a produção de café, integrando-se a então Fazenda Taquaral a um processo produtivo que em pouco tempo transformaria toda a história do Estado de São Paulo. Já na década de 1940, a crise cafeeira levaria a incorporação de parte da Fazenda Taquaral ao poder da União, e, mais particularmente, ao Instituto Brasileiro do Café (IBC), permanecendo estas terras por cerca de 50 anos com a função de pesquisas agrícolas.
No início da década de 1990, a extinção do IBC permitiu um novo repasse, na forma de doação (inicialmente em regime de comodato e posteriormente em caráter definitivo) para o Poder Público Municipal, sendo constituído em 1992 o Lago do Café como um dos espaços de lazer da cidade.
SERVIÇO
Lago do Café. Av. Heitor Penteado, 2145, TaquaralHorário de funcionamento: das 6h às 19h
Fonte: campinas.com.br
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