O governo federal decidiu não instituir o horário de verão em 2024, conforme anunciou hoje (16), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A decisão foi tomada após uma reunião com representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Durante a coletiva de imprensa , o ministro afirmou que não há necessidade de implementar a medida neste período.
Silveira garantiu que a segurança energética do país está assegurada e mencionou que o Brasil está iniciando um processo de recuperação hídrica, embora ainda de forma modesta. Ele acredita que, após o verão, será possível reavaliar a volta do horário de verão para a temporada de 2025/2026, ressaltando que a política pode ser eficaz em determinadas circunstâncias.
O ministro enfatizou a importância de considerar o horário de verão de forma abrangente, sem que a avaliação seja meramente política. Ele explicou que a medida tem tanto impactos positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia em geral, devendo ser sempre discutida. Silveira também citou que vários países adotam essa prática, alguns com foco energético e outros com um viés quase exclusivamente econômico.
Silveira destacou que, em países com matriz de energia nuclear, como a França, o horário de verão é mais adotado por motivos econômicos. Ele comentou que o melhor momento para implementar a medida seria entre outubro e dezembro. No entanto, se o governo decidisse decretar o horário de verão agora, o benefício seria limitado, pois a adaptação dos setores exigiria um planejamento que só permitiria a implementação em meados de novembro, tornando o custo-benefício bastante reduzido.
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