O Ministério de Minas e Energia vai definir na próxima terça-feira (15) a possível adoção do horário de verão no Brasil. O ministro Alexandre Silveira, após reduzir suas férias, retorna na segunda-feira (14) para coordenar a reunião técnica em Brasília. Segundo o ministro, a decisão dependerá da análise do risco energético do país. Silveira afirmou: “Se houver risco energético, será imprescindível a implementação do horário de verão.”
De acordo com o ministro, a decisão precisa ser tomada ainda nesta semana para que, se aprovada, possa ser implementada em novembro, antes do início do período de maior demanda energética. Silveira destacou que a questão não deve ser tratada como uma disputa ideológica, mas como uma política pública relevante para o equilíbrio energético.
A crise hídrica no Brasil também foi citada pelo ministro como um fator crítico para a decisão. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicou que o país enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 73 anos, o que pode comprometer a geração de energia hidrelétrica.
Durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou dados que recomendam a adoção do horário de verão. As projeções indicam incertezas quanto ao volume de chuvas para o período entre outubro de 2024 e março de 2025. O principal desafio identificado é atender à demanda máxima de energia, que ocorre entre 18h e 20h, horário em que o consumo atinge seu pico.
A decisão não afetará o segundo turno das eleições, marcado para o dia 27 deste mês. O ministro Silveira garantiu que o setor aéreo e outros serviços essenciais terão tempo para se adequar, caso a medida seja implementada.
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