9 de julho é feriado em São Paulo: entenda a Revolução de 1932

O feriado de 9 de julho em São Paulo marca a Revolução Constitucionalista de 1932, um dos eventos mais emblemáticos da história política brasileira. A data é reconhecida oficialmente como feriado estadual desde 1997, graças à aprovação do Projeto de Lei nº 710/1995, sancionado no governo de Mário Covas.

Saiba mais

Apesar de sua importância histórica, muitos trabalhadores ainda têm dúvidas sobre os direitos em relação à folga na data, se o funcionamento de empresas é obrigatório e quais setores continuam operando. A seguir, explicamos o que foi a Revolução de 1932, quais as consequências e o que a legislação prevê sobre o feriado.

Saiba mais

O que foi a Revolução Constitucionalista de 1932

A Revolução de 1932 teve início em 9 de julho, como uma reação do estado de São Paulo ao governo de Getúlio Vargas, que havia assumido o poder após a Revolução de 1930. Na época, Vargas nomeava interventores para os estados, o que reduzia a autonomia regional.

Saiba mais

São Paulo, insatisfeito com a centralização do poder, organizou um movimento armado que durou cerca de três meses. O estopim da revolta foram as mortes de quatro estudantes paulistas (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo), assassinados por tropas federais em uma manifestação em maio daquele ano.

Saiba mais

O conflito foi o maior da história brasileira no século 20 em termos de mobilização civil e militar, resultando na morte de cerca de 900 pessoas. Embora os revolucionários tenham sido derrotados militarmente, o movimento contribuiu para a convocação de uma Assembleia Constituinte e o retorno do processo democrático no país.

Saiba mais

Legados da Revolução de 1932

Entre as consequências da Revolução, destacam-se:

Saiba mais
  • Convocação de uma nova Assembleia Constituinte (1933);
  • Reabertura do Congresso Nacional;
  • Estímulo à participação popular e à valorização da democracia;
  • Reflexão sobre o papel do cidadão no processo político.
Saiba mais

A data passou a ser conhecida como o “feriado da democracia paulista”, sendo também celebrada com desfiles e homenagens no Obelisco do Ibirapuera, em memória aos combatentes.

Saiba mais

O feriado de 9 de julho é obrigatório?

Sim. O feriado de 9 de julho em São Paulo está previsto na Lei Federal nº 9.093/1995, que autoriza cada estado a estabelecer sua data magna como feriado civil. No caso paulista, a lei estadual determina o dia 9 de julho como feriado oficial, sem necessidade de renovação anual por decreto.

Saiba mais

Portanto, é feriado oficial — e não ponto facultativo. Escolas, repartições públicas e muitas empresas privadas não funcionam. Setores essenciais, como segurança pública e saúde, seguem operando normalmente.

Saiba mais

Trabalhadores têm direito à folga?

Sim. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o trabalhador que exerce suas funções em um feriado tem direito a remuneração em dobro, salvo se houver compensação por meio de folga acordada com a empresa ou o sindicato da categoria.

Saiba mais

Regras para empresas no feriado:

  • Se o empregado trabalhar, deve receber o dobro do valor da diária;
  • Pode haver acordo para compensação futura com outro dia de folga;
  • Sindicatos podem estabelecer convenções específicas.
Saiba mais

Quem tem expediente no dia 9 de julho?

Algumas empresas e setores continuam funcionando no feriado. É o caso de:

Saiba mais
  • Hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs);
  • Farmácias;
  • Supermercados;
  • Transportes públicos;
  • Serviços de segurança;
  • Estabelecimentos com autorização por acordo coletivo.
Saiba mais

Nestes casos, o ideal é verificar diretamente com o RH ou consultar o sindicato da categoria profissional.

Saiba mais

FAQ – Perguntas frequentes sobre o feriado de 9 de julho

1. O dia 9 de julho é feriado nacional?Não. É um feriado estadual, válido apenas no estado de São Paulo.

Saiba mais

2. Quem trabalha no feriado de 9 de julho tem direito a folga?Sim, segundo a CLT, o trabalhador pode receber em dobro ou ter folga compensatória.

Saiba mais

3. O que acontece se a empresa exigir trabalho no feriado sem pagar extra?Isso é ilegal. O trabalhador pode denunciar ao sindicato ou ao Ministério do Trabalho.

Saiba mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Portal Hortolândia