Depois do FC Barcelona em fevereiro, o ex-presidente do clube catalão, Sandro Rosell, foi indiciado nesta terça-feira (3) por um juiz de Madri, como parte de uma queixa por "crime contra o tesouro público" na transferência do jogador brasileiro Neymar.
O juiz responsável pelo caso "convoca como suspeitos em 13 de junho o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e o clube, através de seus representantes legais", de acordo com uma decisão tornada pública.
Ele se baseou em um relatório que avalia o valor não recolhido por parte das autoridades fiscais, relacionado com a transferência de Neymar da Silva, em 2,4 milhões de euros para 2011 e 6,7 milhões para 2013.
O relatório evoca possíveis fraudes também em 2014 num valor de 2,6 milhões de euros.
A direção do FC Barcelona se viu abalada pela acusação contra o clube em fevereiro por "crime contra o tesouro público" na contratação de Neymar. Um caso que culminou em janeiro com a renúncia do presidente eleito em 2010, Sandro Rosell, e o advento de seu ex-braço direito, Josep Maria Bartomeu.
Este último tentou acalmar as coisas, revelando o valor da transferência de Neymar, 86,2 milhões de euros, incluindo vários acordos complementares.
A justiça espanhola suspeita que algumas transações adicionais não foram sujeitas ao pagamento de tributos.
O clube também depositou uma "regulação voluntária" de 13,5 milhões de euros ao fisco espanhol.
Em entrevista à AFP, em março, Josep Maria Bartomeu assegurou que este pagamento deveria ser entendido como um ato de "prudência" e não como uma admissão de culpa.
Pouco antes, o Barça já havia sofrido outro terremoto judicial. Em setembro, um juiz ouviu Lionel Messi em um caso de suspeita de evasão fiscal.
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