O preço das carnes está em alta, e a previsão para os próximos anos não é otimista. O economista Alexandre Maluf, da XP, projeta um aumento significativo de 12,5% nos preços das carnes até o final de 2024, seguido por uma alta de 16,1% em 2025. Mas, afinal, o que está por trás dessa escalada de preços?
O aumento nos preços das carnes está fortemente ligado aos ciclos de produção de gado e a questões climáticas. No fim do ano, a entressafra traz um impacto no pasto, que se agrava com a seca recorde em algumas regiões. Com o pasto comprometido, os animais têm menos condições para engorda, reduzindo a produtividade e a oferta de carne no mercado, o que pressiona os preços para cima.
Além disso, o economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio Leal, explica que a queda nos preços do boi gordo nos últimos dois anos fez com que muitos pecuaristas vendessem matrizes, resultando em uma geração menor de bezerros e, consequentemente, uma redução no rebanho. Esse ciclo de baixa produção dificultará uma recuperação nos preços das carnes, mantendo a pressão sobre o mercado.
O aumento dos preços da carne tem impacto direto nas finanças de muitas famílias, que devem estar preparadas para uma possível restrição no consumo de carne bovina. Com o orçamento familiar já pressionado pela inflação de outros alimentos, o aumento na carne pode exigir ajustes na dieta ou busca por alternativas mais acessíveis. Essa é uma boa oportunidade para considerar o planejamento alimentar e estratégias que ajudem a manter uma alimentação equilibrada, mesmo com preços mais altos.
Fique atento às mudanças de preços e planeje seu orçamento para não ser pego de surpresa.
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