As denúncias recentes do influenciador Felca Bress trouxeram à tona os perigos que as redes sociais representam para crianças e adolescentes, além da falta de regulação sobre o uso de imagens de menores nesses ambientes virtuais. O caso chocou a sociedade e mobilizou o Congresso Nacional, a Presidência da República e diversos setores públicos.
Especialistas destacam medidas que pais, mães e responsáveis podem adotar para proteger crianças e adolescentes online, além do papel fundamental de escolas, assistência social e outros serviços públicos na defesa dos direitos dessa população.
A escritora e ativista Sheylli Caleffi, especialista em combate à violência sexual online, alerta para a importância de respeitar a classificação etária das plataformas:
Como as redes não verificam a idade real dos usuários, os responsáveis devem:
"Quando você decide dar acesso aos seus filhos aos ambientes digitais, precisa também configurar aquilo que escolheu permitir", afirma Caleffi.
Mesmo que a criança não tenha perfil próprio, familiares podem expor seus direitos ao compartilhar imagens sem cuidado. Caleffi ressalta:
"Ninguém, além dos responsáveis legais, pode decidir se uma criança terá sua imagem exposta nessas plataformas", reforça.
As denúncias também evidenciaram o fenômeno da adultização infantil nas redes, onde crianças são inseridas em contextos inadequados para sua idade. Isso pode levar a:
A professora Vládia Jucá, da Universidade Federal do Ceará (UFC), destaca que a proteção de menores é dever coletivo, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
"A rede de proteção envolve escolas, saúde, assistência social e Justiça. Todos devem atuar juntos para garantir segurança, inclusive no ambiente digital", explica.
Caso presencie violações de direitos contra crianças e adolescentes:
Fonte: Agência Brasil
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