Como proteger crianças e adolescentes nas redes sociais: veja as dicas

As denúncias recentes do influenciador Felca Bress trouxeram à tona os perigos que as redes sociais representam para crianças e adolescentes, além da falta de regulação sobre o uso de imagens de menores nesses ambientes virtuais. O caso chocou a sociedade e mobilizou o Congresso Nacional, a Presidência da República e diversos setores públicos.

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Especialistas destacam medidas que pais, mães e responsáveis podem adotar para proteger crianças e adolescentes online, além do papel fundamental de escolas, assistência social e outros serviços públicos na defesa dos direitos dessa população.

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Classificação indicativa e privacidade

A escritora e ativista Sheylli Caleffi, especialista em combate à violência sexual online, alerta para a importância de respeitar a classificação etária das plataformas:

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  • Instagram: não recomendado para menores de 16 anos.
  • TikTok e WhatsApp: proibidos para menores de 13 anos.
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Como as redes não verificam a idade real dos usuários, os responsáveis devem:

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  • Manter contas privadas para crianças e adolescentes.
  • Bloquear mensagens de desconhecidos.
  • Monitorar as configurações de privacidade.
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"Quando você decide dar acesso aos seus filhos aos ambientes digitais, precisa também configurar aquilo que escolheu permitir", afirma Caleffi.

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Riscos ao postar fotos de crianças

Mesmo que a criança não tenha perfil próprio, familiares podem expor seus direitos ao compartilhar imagens sem cuidado. Caleffi ressalta:

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  • Redes sociais são ambientes comerciais, não álbuns de família.
  • Imagens inocentes podem ser descontextualizadas e usadas de forma criminosa.
  • Apenas os responsáveis legais (pais ou tutores) devem autorizar a publicação de fotos.
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"Ninguém, além dos responsáveis legais, pode decidir se uma criança terá sua imagem exposta nessas plataformas", reforça.

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Adultização e sexualização precoce

As denúncias também evidenciaram o fenômeno da adultização infantil nas redes, onde crianças são inseridas em contextos inadequados para sua idade. Isso pode levar a:

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  • Problemas de autoimagem (crianças de 4 a 10 anos já relatam insatisfação com o corpo).
  • Dietas precoces e uso de maquiagem em idades inapropriadas.
  • Exposição a conteúdos danosos sem mediação adulta.
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Como proteger crianças e adolescentes?

  • Utilizar aplicativos de controle parental (para monitorar tempo de tela e acesso a conteúdos).
  • Manter diálogo aberto sobre os perigos da internet.
  • Fazer verificação periódica de conversas em grupos e redes sociais.
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Papel do poder público e da sociedade

A professora Vládia Jucá, da Universidade Federal do Ceará (UFC), destaca que a proteção de menores é dever coletivo, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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"A rede de proteção envolve escolas, saúde, assistência social e Justiça. Todos devem atuar juntos para garantir segurança, inclusive no ambiente digital", explica.

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Desafios urgentes

  • Regulação das plataformas digitais (para coibir exploração infantil).
  • Fortalecimento da rede de assistência (com mais estrutura e profissionais).
  • Escuta ativa de crianças e adolescentes (para identificar situações de risco).
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Como denunciar?

Caso presencie violações de direitos contra crianças e adolescentes:

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  • Disque 100 (serviço gratuito, 24h).
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Fonte: Agência Brasil

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