Convulsão em cães: como identificar, agir e quando buscar ajuda veterinária

A ocorrência de uma convulsão em cães costuma gerar grande preocupação entre os tutores e exige atenção imediata. O episódio, resultado de uma atividade elétrica anormal no cérebro, pode sinalizar problemas neurológicos, metabólicos ou até intoxicações. As crises surgem de forma repentina e podem atingir animais de qualquer idade, provocando dúvidas e necessidade de atendimento emergencial.

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O que é uma convulsão em cães?

A convulsão ocorre quando há descargas elétricas irregulares no cérebro. Isso provoca tremores, rigidez muscular, movimentos involuntários e, em alguns casos, perda de consciência. As crises podem acontecer em qualquer momento, durar segundos ou minutos e apresentar intensidades variadas.

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Para o tutor, observar o comportamento do animal antes, durante e depois da crise é fundamental, pois essas informações ajudam o médico-veterinário a determinar a causa e o tratamento adequado.

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Principais causas de convulsão em cães

A convulsão pode ter diferentes origens, entre elas:

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  • Doenças metabólicas
  • Infecções virais e bacterianas
  • Intoxicações
  • Traumas
  • Alterações estruturais no cérebro
  • Epilepsia idiopática (sem causa definida)
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A epilepsia é uma das causas mais comuns, caracterizada por crises recorrentes. Algumas raças mostram predisposição genética, mas a confirmação do diagnóstico depende de avaliação especializada.

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Como reconhecer os sinais de uma convulsão

Segundo a neurologista veterinária do Nouvet, Dra. Carla Sarkis, compreender os sinais ajuda o tutor a agir com segurança:

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“Durante uma crise, o cão pode apresentar mudanças de comportamento, tremores, movimentos de pedalagem, salivação intensa e, às vezes, perda de consciência. Antes da crise, é comum notar inquietação ou busca excessiva por atenção.”

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A convulsão costuma ser dividida em três fases:

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Fase pré-ictal (antes da crise)

  • inquietação
  • ansiedade
  • busca por contato com o tutor
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Fase ictal (durante a crise)

  • rigidez muscular
  • tremores intensos
  • salivação
  • movimentos involuntários
  • eliminação de urina e fezes
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Fase pós-ictal (após a crise)

  • desorientação
  • dificuldade de locomoção
  • alterações temporárias de visão
  • cansaço extremo
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Como é feito o diagnóstico veterinário

O diagnóstico depende de um conjunto de etapas:

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  1. Histórico detalhado do tutorInclui duração da crise, frequência e comportamentos observados.
  2. Exames laboratoriaisAvaliam causas metabólicas e possíveis intoxicações.
  3. Exames de imagemA ressonância magnética é utilizada para descartar lesões e alterações cerebrais.
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Após identificar a causa, o veterinário define o tratamento adequado.

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Tratamento da convulsão e da epilepsia canina

Para casos de epilepsia, o tratamento geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes, como o fenobarbital. O veterinário também pode combinar outras substâncias para otimizar o controle das crises.

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O manejo inclui:

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  • ajustes periódicos de dosagem
  • ambiente tranquilo e rotina estável
  • registro das crises em agenda ou aplicativo
  • monitoramento regular com o especialista
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A Dra. Carla Sarkis destaca a importância do acompanhamento profissional:

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“Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de controlar as crises e garantir o bem-estar do animal. O tutor nunca deve medicar o cão por conta própria.”

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Qualidade de vida é possível com acompanhamento adequado

Com tratamento contínuo e manejo correto, muitos cães convivem bem com a doença, mantendo qualidade de vida e segurança. A chave está no reconhecimento precoce dos sinais e na busca por atendimento especializado sempre que necessário.

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Perguntas e respostas rápidas sobre convulsão em cães

O que devo fazer durante uma convulsão?Afastar objetos, manter o cão seguro e evitar tocá-lo na boca. Após a crise, procure atendimento veterinário.

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Convulsão é sempre epilepsia?Não. Pode ser causada por intoxicações, doenças metabólicas, infecções ou traumas.

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Quando devo levar ao veterinário?Sempre após o primeiro episódio ou quando houver aumento da frequência das crises.

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A crise pode matar o cão?Crises prolongadas ou múltiplas em sequência podem representar risco e exigem socorro imediato.

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Todo cão convulsivo precisa tomar remédio para sempre?Depende da causa. Em epilepsia idiopática, geralmente sim. Em outros casos, o tratamento pode ser temporário.

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Como prevenir novas crises?Manter rotina tranquila, evitar estímulos intensos, seguir o tratamento e manter acompanhamento veterinário.

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fonte alpha autos

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