Autor dos disparos que mataram bombeiro civil, domingo à noite em Hortolândia, disse à Polícia Civil que foi agredido
O comerciante J.S.S., de 39 anos, que confessou ter atirado contra o bombeiro civil Cláudio Rabelo Ribeiro, de 40 anos, em Hortolândia, domingo (5) à noite, se apresentou à Polícia Civil na manhã desta terça-feira (7). Ele foi ouvido pelo delegado Luís Antonio Loureiro Nista, titular da Delegacia do Município, mas, inicialmente, vai responder ao inquérito em liberdade, já que saiu do período e das condições de flagrante.
O delegado explicou que o comerciante alegou legítima defesa para cometer o crime. "Na verdade, quando se apresentou, ele saiu do flagrante. Ele trouxe três testemunhas de que ele agiu em legítima defesa", explicou.
Apesar da apresentação do comerciante, a Polícia Civil ainda vai aguardar os laudos e o depoimento de outras testemunhas que estavam no estabelecimento comercial, localizado na esquina da Rua das Azaleias com a Rua das Seringueiras, no Parque dos Pinheiros. "Ali todo mundo conhecida todo mundo. Vamos checar se realmente essas testemunhas (as que foram apresentadas pelo comerciante) estão falando a verdade", disse.
Na versão apresentada, o autor do crime foi atingido com uma garrafada após se desentender com o bombeiro, que havia urinado na frente do bar. Segundo o comerciante, o local é frequentado por famílias. No momento em que houve a confusão, o comerciante teria sido atingido com uma garrafada.
"Ele (o autor) foi para dentro, pegou uma arma e disse para ele sair. O bombeiro não saiu e então ele (o dono do bar) deu dois tiros para o chão e depois deu um no cara que ele matou", explicou o delegado.
O homicídio aconteceu às 22h10 de domingo. Após o crime, o comerciante fugiu em um Ômega verde. Testemunhas disseram que esse carro pertence a um cliente, que também estava no bar.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamado para atender a vítima do disparo de arma de fogo, mas a morte foi constatada no local. O inquérito que apura o crime deve ser concluído em 30 dias. Ribeiro atuava como bombeiro em uma empresa particular.
Fonte: O Liberal
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