O Cemitério de Hortolândia notificou, na última terça-feira, 261 famílias com parcelas em atraso e advertiu que poderá iniciar, já no próximo mês, a exumação dos restos mortais de jazigos inadimplentes caso as dívidas não sejam quitadas.
Quando alguém falece, a família deve indicar onde ocorrerá o sepultamento, caso essa seja a opção escolhida em vez da cremação. Famílias com menor condição financeira costumam recorrer a covas coletivas, cedidas pela prefeitura ou pela administradora.
Já quem deseja um espaço exclusivo para enterrar familiares juntos pode adquirir um jazigo, cujo valor varia entre R$ 7 mil e R$ 40 mil, dependendo da localização. Outra alternativa é a contratação de um plano funerário que inclua a compra do jazigo e serviços adicionais.
A compra pode ser feita à vista ou parcelada. Nos contratos com pagamento parcelado, geralmente é proibido atrasar por mais de três meses, tanto nas prestações quanto na taxa de manutenção. As penalidades para inadimplência variam conforme a administradora, podendo incluir medidas drásticas.
No caso do cemitério de Hortolândia, o processo de cobrança previsto em contrato inclui contatos por telefone, carta, publicação no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.
Se o débito não for quitado até setembro, a administração poderá rescindir o contrato, exumar os restos mortais e transferi-los para um ossuário. Posteriormente, eles poderão ser sepultados em valas comuns ou cremados. As famílias também poderão responder judicialmente pelo valor em aberto.
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