Sair de linha em 2025: o ano de 2025 marcará a provavel despedida de diversos modelos icônicos no mercado automotivo brasileiro. Mudanças nas preferências dos consumidores, avanços tecnológicos e a busca por maior sustentabilidade estão por trás dessas transformações. Saiba quais veículos deixam as concessionárias e o que vem por aí no setor.
O Jeep Compass Diesel, um dos SUVs médios mais vendidos do Brasil, terá sua produção encerrada no primeiro trimestre de 2025. Seu motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm de torque será substituído por sistemas híbridos mais eficientes, alinhados às tendências globais. A Stellantis planeja motores elétricos para o sucessor, em resposta à demanda por veículos mais sustentáveis.
Outro modelo que se despede é o Renault Stepway, cuja produção já foi encerrada. Com design ultrapassado e um motor 1.0 de 82 cv, o modelo será substituído por um novo SUV de entrada. Essa mudança reflete o foco da Renault em atender às preferências do mercado por utilitários esportivos mais modernos e equipados.
A Fiat Toro Diesel, pioneira no segmento de picapes intermediárias, também sairá de linha em 2025. O motor 2.0 turbodiesel dará lugar a um sistema híbrido que combina motores elétricos e o 1.3 turbo flex. A transição ocorrerá após o facelift previsto para o meio do ano, garantindo inovação e eficiência energética.
Lançado em 2019, o Toyota Yaris, tanto na versão hatch quanto sedã, será descontinuado no Brasil. Apesar de sua qualidade, o modelo não alcançou grande sucesso. Agora, a Toyota investirá em um SUV compacto para substituir o Yaris, atendendo à crescente demanda por utilitários esportivos no mercado nacional.
A atual geração da Mitsubishi L200 Triton, no mercado desde 2016, dará lugar a uma versão completamente renovada no início de 2025. Produzida em Catalão (GO), a nova geração trará avanços em design e tecnologia, mantendo a relevância da picape no segmento.
As mudanças refletem um movimento global em direção à eficiência energética e à inovação tecnológica, com foco em modelos híbridos e elétricos. A saída desses carros abre espaço para novas apostas das montadoras, trazendo modelos mais alinhados às preferências e às demandas do consumidor brasileiro.
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