Após morte de jovem em represa no Horto, vereador diz que Prefeitura foi negligente

Após morte de jovem em represa no Horto, vereador diz que Prefeitura foi negligente

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Anderson Carvalho, morreu afogado após se enroscar em rede de pesca; vereador Ulisses Gomes já tinha alertado a Prefeitura sobre o risco no local em moção aprovada

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O servente de pedreiro Anderson Carvalho, de 26 anos, morreu afogado após se enroscar em uma rede de pesca na tarde de quarta-feira, 13 de novembro, em um complexo de represas, no Horto Florestal, em Sumaré. O enterro do jovem foi marcado por dor e emoção na tarde de quinta-feira, no Cemitério da Saudade, em Sumaré.

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A notícia da morte do jovem chegou até o vereador Ulisses Gomes (PT). Lamentando o incidente, o parlamentar afirmou que a Prefeitura foi negligente no caso. Há dois meses, o vereador apresentou uma moção de apelo alertando o Poder Executivo sobre os riscos no local. Na sessão de terça-feira, dia 12, ele apresentou outro documento.

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“Infelizmente, perdemos uma vida na represa, numa tragédia anunciada. Isso mostra a negligência e omissão da Prefeitura em solucionar o caso. É inadmissível que um governo feche os olhos para a proteção ambiental e segurança das pessoas nos locais públicos”, ressaltou Gomes.

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A moção 156/13, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal, no dia 10 de setembro, gerou uma grande discussão entre os vereadores. O documento relatou que o local é tomado por pessoas, carros, churrasqueiras, barcos, lixo doméstico, consumo de drogas e a prática de atos libidinosos, com a caracterização de crimes de trânsito e ambiental.

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O documento também foi assinado pelo vereador Décio Marmirolli (PSDB), que afirmou ter encaminhado diversos pedidos para que a Prefeitura desse uma atenção especial ao parque. Porém, o vereador garantiu “não ter o respaldo necessário”.

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Na sessão do dia 10 de setembro foi sugerida ainda a vigilância constante da Guarda Municipal nos arredores do Horto Florestal. A sugestão veio do vereador Sérgio de Carvalho Elias, o Sérgio Populina (PSB), afirmando ainda que, antigamente funcionários cuidavam do local, para evitar o abandono e o vandalismo.

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Já o requerimento nº 1050, lido e aprovado na sessão desta semana, reforçou a cobrança. No documento, também assinado por Gomes, ressalta em seu quarto questionamento que “caso um incidente grave ocorra, a Prefeitura de Municipal de Sumaré é co-responsável e/ou conivente e deverá arcar com as consequências e sequelas, talvez irreparáveis”.

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Marmirolli voltou a comentar sobre o assunto e afirmou que a administração municipal é tolerante aos atos ilícitos. “A represa também é um local de captação de água e isso pode comprometer uma série de conseqüências em relação ao abastecimento de água. Estamos vendo uma leniência por parte do governo em relação à preservação ambiental naquela região”, destacou o parlamentar.

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“Será que agora a Prefeitura vai dar atenção para o Horto? Há dois meses denunciamos o caso, alertamos sobre os riscos e pedimos providências e nada foi feito. Não foi por falta de conhecimento. Aquela área tinha que ser monitorada com frequência pela administração, impedindo o vandalismo ao principal parque da cidade e assim, impedir tragédias como esta”, declarou Gomes.

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PREFEITURA

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A Prefeitura de Sumaré, por meio da Secretaria Municipal de Defesa, Proteção e Preservação do Meio Ambiente, informou que a prática de banho e pesca na Represa do Horto Florestal de Sumaré são proibidas e que as rondas preventivas de segurança são realizadas periodicamente pela Guarda Civil Municipal na área (que tem aproximadamente 92 alqueires, sendo considerada a maior área verde do município).

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A Prefeitura alertou ainda para a proibição de utilização das represas de abastecimento da cidade para fins de veraneio. Como não foram projetadas para receber banhistas, nadar nas represas representa risco de morte por afogamento, por isso o acesso às margens dos maciços é restrito às equipes de trabalho da própria autarquia. Também não há nem haverá a presença de “salva-vidas” nem qualquer infraestrutura para o veraneio.

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O Meio Ambiente ressalta também que estes locais são APPs (Áreas de Preservação Ambiental Permanente), também por isso há a proibição de utilização para fins de recreação – como nadar, pescar ou fazer churrascos e piqueniques nas margens.

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Além de ilegal, a utilização indevida das represas por banhistas pode interferir na própria qualidade da água que é captada nestas represas e fornecida posteriormente à população. Ou seja, a água delas é utilizada para o abastecimento e consumo humano e a presença de banhistas traz risco de contaminação.

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Reportagem: Thiago Alves | SumaréFoto: Ilustrativa

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