A ACIAH (Associação Comercia Industrial de Hortolândia) tentou, mais uma vez, impedir a realização da Feirinha da Madrugada na cidade. Dessa vez, o comércio ilegal foi montado numa área particular na avenida Olívio Franceschini, Parque dos Pinheiros.

De acordo com o presidente da ACIAH, Almir Grizante, a Prefeitura atendeu ao pedido da entidade e barrou a liberação do alvará para a instalação das barracas, porém, uma liminar do Fórum de Hortolândia, garantiu a realização da feira, que vende produtos sem nota fiscal.“Nos próximos dias, vamos convocar uma reunião com representantes da Prefeitura, do Poder Judiciário, do Procon e da OAB para discutir novamente este assunto. A liminar concedida pela juíza de Hortolândia prejudica o comércio local, uma vez que os organizadores dessa Ferinha da Madrugada descumprem uma série de questões legais para se instalar na cidade”, disse Grizante.O presidente da ACIAH completa que, além de prejudicar a economia local, a Feirinha da Madrugada é um mau negócio também para o consumidor, que leva para casa produtos sem nota fiscal. “O comprador fica desamparado, sem garantia da mercadoria em caso de defeito”, alerta.A Feirinha da Madrugada reúne ambulante e fabricantes de produtos, da região do Brás, em São Paulo, que comercializam mercadorias a preços abaixo do praticado pelo mercado. Nas cidades do interior, feirinha é realizada, normalmente, nas madrugadas de sexta-feira, sábado e domingo.A luta da ACIAH tem o respaldo da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. Em março deste ano, comerciantes se reuniram com representantes do Legislativo e da Prefeitura para cobrar medidas do Poder Público para coibir a realização das feiras clandestinas.Na época, a Administração criou um telefone para os comerciantes e a comunidade denunciarem a realização de feiras clandestinas na cidade. Os vereadores se propuseram a estudar leis para impedir esse tipo de comércio e para fortalecer o comércio local.“A Associação comercial vai continuar na batalha para impedir a realização dessas feiras clandestinas que prejudicam os comerciantes e nossos consumidores”, disse o presidente da ACIAH.

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