A polícia fez uma megaoperação nas cidades de Sumaré e Hortolândia hoje (15), contra esquema milionário, provavelmente, feito por uma organização criminosa que, segundo as investigações, movimentou mais de R$ 1,2 milhão em um ano. Batizada de Operação Illudere, a ação foi deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo, em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de Campinas. O foco principal da quadrilha era extorquir frequentadores de casas noturnas da região, sobretudo no Jardim Itatinga, em Campinas.
De acordo com o Deinter-2 – unidade regional da Polícia Civil –, o grupo abordava as vítimas em momentos de vulnerabilidade, fazendo uso de ameaças físicas e psicológicas para extorquir quantias abusivas. As ações envolviam controle total sobre os alvos, que muitas vezes se viam obrigados a fazer transferências bancárias ou saques sob coação. A operação cumpre 25 mandados de prisão temporária, dois de internação provisória contra adolescentes e 30 de busca e apreensão em 13 cidades paulistas.
Outras cidades que a polícia visitou para verificar a operação contra esquema milionário
Além de Sumaré e Hortolândia, foram alvos da operação os municípios de Campinas, Indaiatuba, Monte Mor, Itupeva, Araras, Santos, Catanduva, Praia Grande, São Vicente, Suzano e a capital São Paulo. Até o momento, 27 pessoas já foram identificadas como membros ativos da organização, e a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de valores de 96 investigados que teriam lucrado com as extorsões em série.
O balanço final da operação ainda será divulgado pelas autoridades, que mantêm os trabalhos em sigilo para preservar o andamento das diligências. A força-tarefa busca não apenas desmontar a estrutura criminosa, mas também rastrear os recursos desviados e identificar todos os envolvidos. A operação revela o alcance e a sofisticação de esquemas criminosos que se aproveitam da noite para lucrar com a intimidação e o medo.
