Desentendimento familiar termina em agressão entre mãe e filha, em Hortolândia

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De acordo com informações da Rádio Digital Pop, na tarde desta segunda-feira (13), um caso de violência doméstica mobilizou a Polícia Militar no Jardim Primavera, em Hortolândia (SP). A ocorrência, registrada como injúria real, envolveu mãe e filhas e terminou com agressões físicas leves e atendimento médico.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Civil foi acionada pela PM após um desentendimento entre Fabiana e sua mãe, Maria, que acabou em agressão. No local, os agentes encontraram Fabiana na calçada, relatando que havia sido agredida pela mãe com tapas e arranhões. A vítima apresentava ferimentos no lábio e escoriações nos braços.

Discussão familiar escalou para agressão

Segundo o relato de Fabiana, a confusão começou após ela comentar com a irmã, Fabíola, sobre uma agressão anterior que a mãe teria cometido contra o filho de Fabíola. Quando Maria soube da conversa, teria partido para cima da filha.

Em depoimento, Maria confirmou ser mãe das envolvidas e proprietária do imóvel, relatando que Fabiana, que está grávida, havia retornado à residência há poucos dias. Ela afirmou que, após uma sequência de discussões, a filha teria cuspido e empurrado a mãe, que revidou com um tapa no rosto.

Polícia presenciou nova agressão

Durante o atendimento da ocorrência, Fabíola chegou ao local e iniciou uma nova discussão com a mãe, atingindo Maria com um tapa no rosto — ação presenciada pelos policiais. Diante da agressividade, Fabíola precisou ser contida e algemada para evitar novas agressões.

Atendimento médico e providências legais

As três mulheres foram encaminhadas ao atendimento médico. Fabiana permaneceu em observação por estar grávida. Os relatórios médicos, assinados pelo Dr. Eracto Rodrigues F. Nóbrega, indicaram lesões leves.

A autoridade policial, Dr. João Jorge Ferreira da Silva, determinou o registro do caso como injúria real e requisitou exames de corpo de delito para Maria e Fabiana. Ambas foram orientadas quanto ao prazo legal de seis meses para eventual representação criminal.

A reportagem apurou que Fabíola, uma das envolvidas, foi candidata a vereadora nas eleições de 2024 em Hortolândia, pelo partido Solidariedade.

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