Defesa Civil e Corpo de Bombeiros atendem mais de dez chamados de incêndio por dia em Hortolândia

Cuidados durante período de baixa umidade é fundamental à saúde; colocar fogo é crime ambiental

Neste ano o período de estiagem chegou mais cedo. Os dias estão mais quentes aumentando os transtornos ocasionados pela baixa umidade do ar. A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Defesa Civil, em parceria com o Corpo de Bombeiros, orienta sobre ações preventivas que podem ser adotadas pela população. Com o tempo seco, o município reforça ações de cuidados na prevenção de incêndios e queimadas que estão diretamente relacionados à saúde. Nos últimos 20 dias, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros atenderam mais de dez chamados de incêndios por dia no município.

É fundamental lembrar que é proibido colocar fogo em qualquer lugar. Além de oferecer riscos à população, os incêndios propositaistambém prejudicam a qualidade do ar e causam sérios danos à saúde, fauna e flora. “Durante a época de estiagem qualquer fagulha próxima a uma vegetação ressecada pelo tempo seco pode originar um grande incêndio, capaz de prejudicar severamente o meio ambiente. Além disso, a fumaça contribui ao aumento de problemas respiratórios, tais como a rinite alérgica e a asma”, explicou o secretário de Segurança, Marcelo Borges.

O primeiro passo para evitar as queimadas é a prevenção. Neste aspecto, os moradores têm um papel muito importante e podem denunciar locais e pessoas que colaboram com o aumento de incêndios durante o período de estiagem. Para tanto, basta o morador acionar o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193, a Polícia Militar, telefone 190, e a Defesa Civil, telefone 199.
Segundo o sargento do Corpo de Bombeiros, Cleiton Santos, é preciso evitar práticas como queima de lixo, fogos ou qualquer tipo de queimada. “O fogo e, consequentemente, a fumaça são prejudiciais para o meio ambiente e também para a saúde das pessoas. Precisamos da colaboração da população, a parceria é para o bem de todos. Afinal, todos sofrem com as queimadas e muitas vezes o tempo hábil é insuficiente para atender tantas demandas em um plantão, principalmente quando são grandes áreas. Pedimos encarecidamente que os munícipes sejam nossos parceiros e também conscientizem-se e não façam queimadas em lugar nenhum”, alerta Santos.

Cuidados com a saúde

Em locais fechados, de atendimento ao público, como consultórios, hospitais, escritórios e escolas, é necessário manter bebedouros, inclusive de emergência (potes e garrafas) em número acima dos já existentes, com boas condições de higiene e qualidade da água, além de manter os ambientes com a máxima ventilação possível.

De acordo com o diretor de assistência da Secretaria de Saúde, Rodrigo Freire, num primeiro momento, surgem pequenos desconfortos, como dores de cabeça e tonturas. “Os olhos, porém, são os primeiros a sentir a influência do ar seco, porque a mucosa ocular é a mais exposta ao ambiente externo. Na falta de umidade, o filme lacrimal, uma leve partícula de água que recobre os olhos, evapora-se muito rápido”, explica Freire.

“A pessoa logo sente coceira e a reação natural é esfregar as pálpebras, o que piora tudo, porque provoca lesões. Sem contar o risco de contaminação por microorganismos levados pelas mãos. Uma das consequências costuma ser a conjuntivite”, ressaltou.

“Sem medidas preventivas, numa espécie de efeito dominó, nariz, boca, garganta e brônquios são afetados. A mucosa nasal fica tão ressecada que pequenos vasos se rompem e sangram. Para piorar, aparecem feridas pequeninas que funcionam como porta de entrada para vírus e bactérias. E os pêlos nasais, cuja função é filtrar as partículas do ar, deixam de cumprir direito esse papel protetor, já que perdem a lubrificação”, analisa Freire.

“Por isso, é necessário ingerir bastante líquido, manter os ambientes arejados e evitar locais com aglomerações. Espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar, além de lavar nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes ao dia ajudam”, destacou o médico.

Confira as dicas:

Fonte: Prefeitura de Hortolândia

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