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Centro de Memória estará aberto à visitação neste fim de semana

 

Como os tropeiros faziam para cozinhar os alimentos nos séculos 18 e 19? O público poderá saber na exposição “Hortolândia: de trilha, passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio”, que está no Centro de Memória “Professor Leovigildo Duarte Junior”, localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. O espaço abrirá, neste sábado (23/02) e domingo (24/02), das 9h às 16h. A Prefeitura de Hortolândia abre o Centro de Memória para visitação todo o último fim de semana de cada mês. 

A coordenadora do centro, Paula Caetano, conta que os tropeiros preparavam a comida por meio do fogão de chão. “Durante as viagens, em cada parada, eles juntavam pedras, pedaços de madeira, enfim o que encontravam na natureza para montar o fogão de chão”, explica. A alimentação dos tropeiros incluia alimentos como feijão e carne seca. Na exposição, o público pode conferir uma representação de um fogão de chão. 

Os visitantes podem ainda conhecer curiosidades relacionadas à alimentação dos tropeiros. De acordo com a pesquisa feita pela Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, no século 19, quando Hortolândia se chamava Jacuba, a cidade serviu de ponto de parada para tropeiros. O nome Jacuba, em tupi-guarani, significa “água quente”, baseia-se em um pirão feito com farinha de mandioca, cachaça, açúcar e mel que era consumido pelos tropeiros. 

O Centro de Memória ocupa o prédio, restaurado pela Prefeitura, onde funcionava a antiga Estação Ferroviária Jacuba. O espaço reúne acervo sobre a história da estação e do município e dispõe de videoteca, biblioteca, mapoteca, fototeca e terminal de consulta digital.

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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