Hortolândia inicia instalação de armadilhas contra o Aedes aegypti em projeto-piloto

Armadilhas caseiras contra o Aedes aegypti

Armadilhas caseiras contra o Aedes aegypti

A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), começou nesta semana a instalar armadilhas especiais para combater o mosquito Aedes aegypti no Jardim São Sebastião. O bairro foi escolhido por registrar um alto número de casos de dengue. A ação faz parte de um projeto-piloto desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Ministério da Saúde.

O município recebeu 600 armadilhas, chamadas de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs). Elas consistem em baldes com água e uma tela de feltro impregnada com larvicida. Quando a fêmea do mosquito pousa para depositar ovos, o produto gruda em seu corpo e é transportado para outros criadouros, ampliando o efeito de controle.

De acordo com o veterinário da UVZ, Evandro Alves Cardoso, o larvicida age em um raio de até 300 metros, distância que o mosquito costuma percorrer. “O efeito não é imediato, mas esperamos uma redução significativa da população do Aedes em dois ou três meses”, explica.

Como funcionam as armadilhas contra o Aedes aegypti

A previsão é que a instalação das armadilhas seja concluída na próxima semana. Enquanto isso, a UVZ reforça a importância de eliminar criadouros em casa, evitando água parada.

Apoio da população

Moradores como Lúcia Amancio e Lucineide Maria Araújo aprovaram a iniciativa. “Acho uma ótima ideia, vai ajudar a reduzir os casos de dengue”, disse Lúcia, que já teve a doença junto com a família. Lucineide, que nunca foi infectada, também elogiou: “É muito importante, ainda mais com tanta gente doente por aí.”

O projeto será monitorado por um ano, e os resultados poderão servir de base para ações semelhantes em outras cidades.

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