São Paulo tem “dívida” revelada com o Mirassol por vice-presidente

Mirassol

Divulgação / Mirassol

O vice-presidente do Mirassol, Juninho Antunes, fez grandes revelações sobre as negociações com o São Paulo envolvendo a venda do atleta Luiz Araujo, em 2017, para o futebol francês.

Segundo o gestor, o São Paulo não foi leal com o clube interiorano. Os direitos econômicos do atleta eram repartidos e o Mirassol tinha direito a 30% do valor da venda. Todavia, Alexandre Pássaro, na época diretor de futebol do clube, convenceu o Mirassol a aceitar 20%.

— O São Paulo não foi leal com a gente na venda do Luiz Araújo. Nós tínhamos 30% da negociação e tivemos que aceitar 20%. Eu falava naquele momento para o Alexandre Pássaro, que era o diretor do São Paulo: ‘Alexandre, paga a gente os 30%, a gente vai trazer outro Luiz Araújo para vocês. Esse dinheiro vai ser feito um CT’. Mas o presidente do São Paulo, o Leco, na época, não quis aceitar, disse à TS Rádio.

O São Paulo deve ao Mirassol?

O gestor não explicou se a situação passou por um acordo assinado ou apenas um acordo de palavra. De qualquer forma, optou por não entrar na Justiça para receber o restante. O Tricolor pagou os 20% ao Mirassol.

Valor foi investido no CT

O repasse de cerca de R$ 7 milhões foi crucial para o Mirassol construir o seu CT. Após isso, a equipe paulista deu um saldo de qualidade, gestão e estrutura, não à toa, chegou a Libertadores via Brasileirão.

— Quem trouxe o Luiz Araújo para o Mirassol foi o Edimilson, do penta, e ele teve 20% do valor que recebemos. A negociação foi ótima, foi o ponto inicial de tudo. Sentei com o doutor Edson e fomos comprar uma área para começar o CT, que inicialmente era uma academia e alguns quartos. Depois, com mais investimento, vieram os quatro campos. Eu vejo o Mirassol antes do CT e depois disso como um sonho, disse o diretor.

Sair da versão mobile