O que falta para retorno da cerveja aos estádios de São Paulo?

São Paulo

Rubens Chiri, Nilton Fukuda e Paulo Pinto/Saopaulofc

Há mais de 30 anos, bebidas alcoólicas são proibidas de serem vendidas durante partidas de futebol. Desde a batalha campal no Pacaembu entre torcedores do São Paulo e Palmeiras, em 20 de agosto de 1995, os torcedores não podem beber cerveja nos estádios.

No entanto, agora existe a movimentação para liberar a venda novamente. Os clubes e federações pressionam o poder público por acreditar que estão perdendo dinheiro.

O projeto de lei, que corre na Alesp, já passou pela comissão de Constituição, Justiça e Redação e agora vai para a Comissão de Assuntos Desportivos. Após isso, precisa passar ainda pela Comissão de Finanças e Orçamento para poder ser votada no plenário.

Segundo o projeto de lei, as bebidas de até 15% de teor alcoólico poderiam ser vendidas a partir de duas horas antes da partida e serem encerradas em no máximo uma hora após o evento. Além disso, devem ser servidas em embalagens plásticas descartáveis de até 500ml. Por fim, seria proibida a entrada do torcedor com a bebida de fora do estádio.

Exemplos da liberação de cervejas nos estádios

O projeto de lei se apega também a exemplos de estádios que tem a liberação e tem baixo índice de incidentes. Além disso, durante a Copa do Mundo de 2014 também foi liberado o consumo sem nenhum incidente nas sedes.

Há também a argumentação de que a venda e consumo de bebidas já ocorre por meio de vendedores ambulantes no entorno dos estádios. Com a legalização na parte interna, haveria mais controle por parte das equipes e federações.

Sair da versão mobile