O coordenador técnico Muricy Ramalho demonstrou preocupação com a próxima temporada do São Paulo. Em entrevista à TMC Sports, o dirigente afirmou que o clube enfrentará um cenário financeiro ainda mais difícil em 2026, o que pode influenciar diretamente no planejamento esportivo e nas metas de reforço do elenco.
“Em relação ao ano que vem, já fizemos reuniões. No futebol não dá pra esperar acontecer, temos que sair antes. O que mais pega é a parte financeira. O ano que vem vai ser muito mais duro, muito mais difícil que esse ano, vamos ter que fazer coisas diferentes pra tentar reforçar o time, nosso presidente sabe disso. Vamos fazer o possível”, disse Muricy.
Último ano no cargo e planos de reestruturação
O coordenador, que tem contrato até o fim da gestão de Julio Casares, confirmou que 2026 será seu último ano no cargo. “Tenho contrato até o fim do mandato do Julio, sempre cumpro minhas obrigações. É meu último ano, claro que depois já estou querendo dar um tempo. No ano que vem, espero que a gente brigue por títulos, um time desse tamanho vive de títulos e é o que nós vamos buscar, passar esse espírito ganhador”, declarou.
Em tom bem-humorado, Muricy relembrou o período fora do campo: “Bom era quando eu estava no sportv, na Globo, fiquei quatro anos e eu não perdia nenhum jogo, estava ótimo (risos). Aqui não tem jeito, todo dia é uma luta, mas é algo que a gente gosta de fazer.”
Muricy foca em elenco mais físico e competitivo
Muricy também destacou a importância de montar um elenco mais forte fisicamente para enfrentar a próxima temporada. “Já começamos o projeto do ano que vem, já conversamos que tipo de jogador nós vamos precisar. Hoje em dia o futebol requer muita força física, jogadores que se entregam o tempo todo… o futebol mudou completamente e o físico é fundamental. Ano que vem a gente tem que se fortalecer, o Brasileirão começa muito cedo e a gente tem que estar atento ao mercado”, explicou.
Com um tom de alerta e realismo, o dirigente reforçou que o São Paulo precisará agir com planejamento e criatividade para manter-se competitivo diante das restrições financeiras e do calendário cada vez mais exigente.
