Jogador com passagem pelo Brasil é assassinado

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Divulgação / Fluminense

O futebol equatoriano amanheceu em luto nesta quarta-feira (17) com a confirmação da morte do lateral-esquerdo Mario Pineida, de 33 anos, assassinado a tiros em Guayaquil. O jogador, que defendia o Barcelona Sporting Club e teve passagem pelo Fluminense, foi alvejado em frente a um estabelecimento comercial no bairro de Sanales, segundo informações divulgadas pela imprensa local.

De acordo com o canal equatoriano “Ecuavisa”, o ataque ocorreu em plena via pública. Pineida estava acompanhado da esposa e da mãe no momento do atentado. A companheira do atleta também não resistiu aos ferimentos e morreu no local, enquanto a mãe foi socorrida com vida e permanece sob cuidados médicos. A polícia confirmou a ocorrência e informou que as circunstâncias e motivações do crime estão sob investigação.

Jogador havia pedido ajuda

O assassinato ganhou contornos ainda mais graves após a revelação de que o jogador havia solicitado proteção especial ao Barcelona de Guayaquil horas antes do ocorrido. O pedido foi feito depois de Pineida relatar que vinha recebendo ameaças de morte. Ainda nesta quarta-feira, o elenco do clube decidiu suspender as atividades como forma de protesto, em meio a um cenário de instabilidade agravado por quatro meses de salários atrasados.

Em nota oficial, o Barcelona SC confirmou a morte do atleta e afirmou estar “profundamente impactado” com a tragédia. O clube prestou solidariedade aos familiares e informou que divulgará posteriormente detalhes sobre homenagens ao jogador.

Natural de Santo Domingo, no Equador, Mario Alberto Pineida Martínez construiu praticamente toda a sua carreira no futebol do país. Defendeu equipes tradicionais como Independiente José Terán, El Nacional e o próprio Barcelona SC, onde atuava desde 2016, com breve interrupção durante empréstimo ao futebol brasileiro.

Pineida vestiu a camisa do Fluminense em 2022, período em que disputou 24 partidas oficiais e integrou o elenco em competições nacionais e continentais. Após o retorno ao Equador, voltou a ser peça experiente no grupo do Barcelona.

A morte do lateral se soma a uma sequência de episódios violentos envolvendo o futebol equatoriano. Nos últimos meses, outros jogadores foram assassinados no país, reforçando um cenário de insegurança que preocupa atletas, clubes e autoridades.

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