Pedido de afastamento de deputados agita Câmara após motim

Hugo Motta Republicanos-PB - Foto Bruno Spada - Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou à Corregedoria da Casa pedidos de afastamento, por até seis meses, de 14 parlamentares da oposição e de uma deputada governista, após episódios de tumulto no Congresso Nacional.

A medida será analisada pelo Conselho de Ética da Câmara. Entre os citados, a maioria é do Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, e do Novo. Eles são acusados de ocupar a Mesa Diretora da Câmara e impedir a retomada dos trabalhos legislativos. Já a deputada Camila Jara (PT-MS) é acusada de empurrar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a confusão.

Lista dos deputados incluídos nos pedidos

Trâmite interno

A Secretaria-Geral da Mesa informou que as denúncias serão analisadas pela Corregedoria, que vai avaliar imagens e documentos. Depois, os casos retornam à Mesa Diretora antes de serem encaminhados ao Conselho de Ética, responsável pela deliberação final.

Acusações principais

Defesa dos envolvidos

Alguns parlamentares alegam perseguição política e negam envolvimento em atos de violência. Pollon afirmou nas redes sociais que não entendeu o que ocorria e que apenas se sentou momentaneamente na cadeira da presidência. Van Hattem publicou trecho do Hino Nacional e disse que eventual suspensão seria “golpe”.

FAQ

1. O que motivou o pedido de afastamento dos deputados?
O pedido foi motivado pela ocupação da Mesa Diretora e pelo bloqueio das atividades legislativas nos dias 5 e 6 de agosto.

2. Quem decide se os deputados serão afastados?
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, após análise da Corregedoria e da Mesa Diretora.

3. Qual a acusação contra a deputada Camila Jara?
Ela é acusada de empurrar o deputado Nikolas Ferreira; sua assessoria nega agressão.

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